Os sinais e sintomas de infecção na gravidez devem ser observados com cautela. “A presença de febre é um forte indicativo de infecção vigente. Outros sinais e sintomas inerentes à infecção são a leucorréia (corrimento vaginal), ardência miccional, aumento da freqüência urinária, presença de ferida em região genital acompanhada de adenopatia inguinal, constituem pistas de doença sexualmente transmissível e infecção urinária”, alerta Lapchik.
Além da paciente estar atenta a possíveis sintomas que possam indicar a presença de infecções, a gestante deve também ter cuidado com relação às restrições aos tratamentos de doenças infecciosas na gestação, para não colocar em risco a vida do bebê.
O uso de antibióticos e outros medicamentos utilizados normalmente deve ser cuidadoso, pois é necessário lembrar que não existem medicamentos isentos de efeitos colaterais e toxicidade.
“Alguns antibióticos apresentam maior risco de efeitos indesejáveis e toxicidade ao feto e devem ser evitados no uso clínico. Em geral, antibióticos do grupo das penicilinas e cefalosporinas apresentam maior segurança de uso durante a gestação”, salienta.
O controle de doenças sexualmente transmissíveis é outra medida prioritária na gravidez, em decorrência de sua elevada prevalência na gestação, aumentando os riscos de prematuridade.