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As produções do Pólo de Cinema

Arquivo Geral

19/06/2003 0h00

À primeira vista, parece que nem tudo são flores no reino do cinema local – há vezes em que faltam verbas, equipamentos ou pessoal especializados – mas segundo Fernando Adolfo, diretor do Pólo de Cinema e Vídeo Grande Otelo, a situação de aparente estagnação da produção cinematográfica é algo a nível nacional, mas que deve ser vista como uma fase, assim como todas as outras pelas quais o cinema nacional já passou. “Estamos em uma nova fase, aquela em que os filmes são patrocinados por grandes estatais. A produção no DF é proporcional à nacional. A quantidade de filmes aumenta conforme os investimentos, e estes estão um pouco escassos, por conta da freada dada pelas estatais, atualmente as grandes patrocinadoras do cinema nacional”, desabafa Fernando. De fato é uma estagnação aparente pois, só para se ter idéia, com 12 anos de existência, o Pólo de Cinema do DF foi responsável por mais de cem filmes e com isso vem cumprindo sua função, de colocar o DF em terceiro lugar. Atualmente estão sendo produzidos três curtas na cidade, sendo que um deles é uma co-produção com Cuba. É o filme Dez Reais, que na cidade está sendo produzido por Rojer Madruga.

Segundo o cineasta Vladimir Carvalho, Brasília em si é um grande pólo produtor. “A cidade fervilha de potencialidade. Temos eu e Manfredo fazendo filme. Tem o Rojer e ainda o (Afonso) Brazza”, comenta. “É muita gente talentosa e que tem garra”, diz. Ele ressalta ainda que, apesar das filmagens locais em andamento, é impossível realizá-lo somente na capital. “No final sempre temos de fazer uma montagem ou finalização no Rio de Janeiro”, lamenta. A produção de cinema local tem dois grandes aportes anuais, o FAC (Fundo de Arte e da Cultura), que neste ano irá distribuir R$ 640 mil para 23 projetos de longas, curtas e vídeos, além do Edital de Curtas-metragens da Secretaria de Cultura, responsável por R$ 600 mil que são entregues aos produtores e diretores. Entretanto, não é apenas o apoio financeiro que conta quando o assunto é fazer um filme na capital federal. “A ajuda mais importante que a Secretaria de Cultura consegue para os produtores da cidade não é o dinheiro em si, mas o apoio nas locações, o empréstimo de material, câmeras de vídeo, 16mm, 35mm e as locações que são feitas no Pólo de Cinema. Pouca gente sabe, mas vários filmes já foram rodados em outros estados, com equipamentos do Pólo”, afirma Fernando. A grande boa notícia fica por conta de um projeto da Secretaria de Cultura que está sendo finalizado e que inclui a revitalização do Pólo. “Não posso adiantar em detalhes, mas asseguro que o projeto será entregue ao secretário de Cultura, Pedro Henrique Bório, ainda neste mês”, finaliza Fernando.

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    19/06/2003 0h00

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    Segundo o cineasta Vladimir Carvalho, Brasília em si é um grande pólo produtor. “A cidade fervilha de potencialidade. Temos eu e Manfredo fazendo filme. Tem o Rojer e ainda o (Afonso) Brazza”, comenta. “É muita gente talentosa e que tem garra”, diz. Ele ressalta ainda que, apesar das filmagens locais em andamento, é impossível realizá-lo somente na capital. “No final sempre temos de fazer uma montagem ou finalização no Rio de Janeiro”, lamenta. A produção de cinema local tem dois grandes aportes anuais, o FAC (Fundo de Arte e da Cultura), que neste ano irá distribuir R$ 640 mil para 23 projetos de longas, curtas e vídeos, além do Edital de Curtas-metragens da Secretaria de Cultura, responsável por R$ 600 mil que são entregues aos produtores e diretores. Entretanto, não é apenas o apoio financeiro que conta quando o assunto é fazer um filme na capital federal. “A ajuda mais importante que a Secretaria de Cultura consegue para os produtores da cidade não é o dinheiro em si, mas o apoio nas locações, o empréstimo de material, câmeras de vídeo, 16mm, 35mm e as locações que são feitas no Pólo de Cinema. Pouca gente sabe, mas vários filmes já foram rodados em outros estados, com equipamentos do Pólo”, afirma Fernando. A grande boa notícia fica por conta de um projeto da Secretaria de Cultura que está sendo finalizado e que inclui a revitalização do Pólo. “Não posso adiantar em detalhes, mas asseguro que o projeto será entregue ao secretário de Cultura, Pedro Henrique Bório, ainda neste mês”, finaliza Fernando.

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