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Anticoncepcionais com menos hormônios

Arquivo Geral

21/06/2004 0h00

Neste século, os métodos anticoncepcionais, que proporcionaram maior autonomia para as mulheres, ganham novos formatos sem perder a principal característica: a eficácia contra a gravidez indesejada. O anel vaginal e o adesivo anticoncepcionais marcam uma nova era do planejamento familiar, de acordo com especialistas. Os novos métodos não aumentam o peso e utilizam menos hormônios.

O anel deve ser colocado na vagina no quinto dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas. Isso evita o esquecimento e os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação, evitando os efeitos colaterais provocados pela pílula oral. Pesquisas mostram que o anel, pequeno e flexível, de superfície lisa, não interfere na relação sexual e que os parceiros não o sentem durante a penetração.

Segundo a ginecologista Lucila Nagata, os novos métodos são muito eficientes. “O anel é prático e sua adesão é boa. Já em relação ao adesivo, há uma certa resistência de mulheres mais jovens, pois na hora da relação sexual, ele fica visível e o parceiro pode achar que não precisa usar preservativo”, explica Lucila.

Segundo ela, o adesivo evita a gravidez indesejada. Da mesma forma que o anel, a mulher não precisa se preocupar em tomar uma dose de hormônios diariamente. Ele pode ser colado nas nádegas, abdome, parte superior do tórax (com exceção das mamas) ou na parte superior do braço.

De acordo com a ginecologista e obstetra Hitomi Nakagava, o adesivo é excelente opção anticoncepcional. “É mais uma alternativa que oferece vários benefícios, entre eles, a praticidade do uso e a altíssima eficácia. Além disso, não há picos hormonais, como pode ocorrer com a pílula, não há indícios de aumento de peso, entre outros”, enumera.

Assim como qualquer método contraceptivo, tanto o anel quanto o adesivo devem ser usados com a mesma cautela e necessitam de supervisão médica periódica. É importante ressaltar que os anticoncepcionais não protegem de doenças sexualmente transmissíveis, como Aids, herpes genital, sífilis, gonorréia, entre outras. O uso de preservativo não só evita a gravidez indesejada como as doenças.

As pílulas tradicionais funcionam por meio da ingestão diária de uma pequena quantidade dos hormônios produzidos nos ovários e “enganam” o sistema de regulação do organismo. Desse modo, os óvulos não são mais liberados pelos ovários e a mulher não engravida.

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    21/06/2004 0h00

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    O anel deve ser colocado na vagina no quinto dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas. Isso evita o esquecimento e os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação, evitando os efeitos colaterais provocados pela pílula oral. Pesquisas mostram que o anel, pequeno e flexível, de superfície lisa, não interfere na relação sexual e que os parceiros não o sentem durante a penetração.

    Segundo a ginecologista Lucila Nagata, os novos métodos são muito eficientes. “O anel é prático e sua adesão é boa. Já em relação ao adesivo, há uma certa resistência de mulheres mais jovens, pois na hora da relação sexual, ele fica visível e o parceiro pode achar que não precisa usar preservativo”, explica Lucila.

    Segundo ela, o adesivo evita a gravidez indesejada. Da mesma forma que o anel, a mulher não precisa se preocupar em tomar uma dose de hormônios diariamente. Ele pode ser colado nas nádegas, abdome, parte superior do tórax (com exceção das mamas) ou na parte superior do braço.

    De acordo com a ginecologista e obstetra Hitomi Nakagava, o adesivo é excelente opção anticoncepcional. “É mais uma alternativa que oferece vários benefícios, entre eles, a praticidade do uso e a altíssima eficácia. Além disso, não há picos hormonais, como pode ocorrer com a pílula, não há indícios de aumento de peso, entre outros”, enumera.

    Assim como qualquer método contraceptivo, tanto o anel quanto o adesivo devem ser usados com a mesma cautela e necessitam de supervisão médica periódica. É importante ressaltar que os anticoncepcionais não protegem de doenças sexualmente transmissíveis, como Aids, herpes genital, sífilis, gonorréia, entre outras. O uso de preservativo não só evita a gravidez indesejada como as doenças.

    As pílulas tradicionais funcionam por meio da ingestão diária de uma pequena quantidade dos hormônios produzidos nos ovários e “enganam” o sistema de regulação do organismo. Desse modo, os óvulos não são mais liberados pelos ovários e a mulher não engravida.

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