A turnê internacional de Alexandre Pires termina hoje, com um único show em São Paulo, no Via Funchal. Nos nove meses que esteve fora do País para investir pesado em sua carreira nos mercados hispânico, europeu e americano, Pires teve sua trajetória comparada à de Roberto Carlos, cantou na Casa Branca para um George W. Bush afogado em polêmicas por ter ocupado o Iraque e venceu, em maio de 2003, o prêmio de Artista do Ano (Hot Latin Track) da Billboard, a mais cultuada revista especializada em música do mundo.

O show de Alexandre Pires chega para dar fim a um momento de sua carreira e início a outro. O próprio músico, primeiro, faz um balanço sobre a estratégia de lançamento de seu mais recente trabalho, Estrela Guia: “Foi uma fase totalmente nova para minha vida profissional. Buscar espaço fora do Brasil foi um grande desafio. O Estrela Guia se tornou um disco especial que me deu experiência, me fez refletir.”

O cantor não espera perguntas de repórteres para entrar nas novidades. “Neste momento estou totalmente concentrado, trabalhando em meu novo disco. Eu já estava devendo há um bom tempo um disco para o meu País.” O álbum em questão chama-se Alto-Falante. O cantor ainda fala pouco sobre ele, mas, depois de muito relutar, dá pistas de como pretende fazer no Brasil o mesmo barulho que fez em países como México, Chile e Venezuela.

“Será um disco com músicas inéditas e com o que eu chamaria de atitude”, diz Alexandre.