maneira mais tranqüila. Tem, na verdade, as suas dívidas. Mas quem não as tem? Do jeito que a coisa anda, nos transformamos em ilustres passageiros dessa roda viva econômica, que só Deus sabe onde vai dar e quantos, entre mortos e feridos, vão conseguir se salvar. Mas o assunto aqui é televisão e vamos continuar nele, até estranhando a forma como todas as outras grandes redes passaram a aceitar passivamente essa liderança global.
Até o SBT, que em algumas oportunidades andou se insinuando
e foi pra cima, mostrando-se como a única emissora capaz de alterar esse estado de coisas, agora jogou a toalha e entregou definitivamente os pontos. Não esboça, pelo menos por hora, qualquer sinal de reação. Já disse e repito: não há a menor condição de a Globo ter sua elevada audiência comprometida
nos próximos tempos. O único grande risco é ela começar a
perder dela mesmo. A segurança do primeiro lugar absoluto pode levar alguns dos seus setores a tirar o pé, acomodar um pouquinho e não imprimir o mesmo capricho e cuidado necessários quando a concorrência é mais forte. Este é o perigo e o motivo de várias reuniões que a direção da emissora tem promovido nos últimos tempos, preocupada com as concessões feitas ao seu padrão de qualidade.