Menu
Política & Poder

CLDF tem clima tenso na preparação para votação de projeto da Saúde

Arquivo Geral

24/01/2019 14h40

Manifestantes na Câmara Legislativa. Foto: Raianne Fernandes/Jornal de Brasília

Da Redação, com Agência Brasília
[email protected]

Enquanto a Câmara Legislativa se prepara para iniciar sessão que votará o projeto de lei que transforma o Instituto Hospital de Base do DF (IHBDF) em Instituto de Gestão Estratégica da Saúde (IGESDF), o clima é tenso na Casa. Manifestantes se reúnem para acompanhar o rito – a Polícia Militar estima que havia mil pessoas até por volta das 14h.

A sessão extraordinária em que os deputados distritais vão analisar o projeto encaminhado pelo governador Ibaneis Rocha será hoje às 15h. Na ocasião, os parlamentares também deverão apreciar o PL que institui o serviço voluntário à polícia civil e ao sistema de defesa civil.

Manifestantes na Câmara Legislativa. Foto: Raianne Fernandes/Jornal de Brasília

Segundo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, o modelo do Hospital de Base traz uma flexibilidade importante para a aquisição de insumos e medicamentos, contratos de manutenção de equipamentos e predial, e também na reposição de algumas especialidades médicas não disponíveis nos concursos públicos. “O governo chamou 200 anestesistas no final do ano passado e apenas 75 se apresentaram. Com uma nova gestão, podemos pontualmente fazer algumas contratações e colocar profissionais à disposição dos hospitais. Isso depois será corrigido com concursos públicos, mas de imediato muitas vezes há essa necessidade. Essa flexibilidade nos dá resposta muito rápido para que a gente possa atender a população com qualidade”, afirmou.

Incêndio expôs problemas

Na manhã desta quinta-feira (24) ocorreu um princípio de incêndio no Pronto Socorro do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) por falta de manutenção há 30 anos. O relatório sobre a situação de hospitais e UPAs do DF feito pelo governo de transição mostra a situação de abandono do HRT. Problemas estruturais podem ser vistos logo na chegada à unidade.

Faltam anestesistas para realizar cirurgias eletivas, aparelhos de ar condicionado estão velhos e muitos sem funcionar (principalmente no ambulatório) e o PS encontra-se em estado precário. Faltam macas para transportar pacientes, a pintura está descascada e mofada por todos os lados, pessoas esperam atendimento nos corredores e as emergências não são atendidas no tempo ideal, por falta de servidores.

“Esse é o quadro em toda a rede pública. A falta de infraestrutura e contratos de manutenção colocam os pacientes e servidores em risco. É muito grave ter um acidente desse tipo no hospital. Tudo isso leva a gente a querer trazer para a população e os colegas de trabalho uma condição excelente de trabalho e de atendimento”, afirmou o secretário de Saúde. “Isso depende da aprovação hoje do PL, na Câmara Legislativa”, completa Okumoto.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado