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Política & Poder

Áudio do vice-governador é a ponta do iceberg, diz sindicalista

Arquivo Geral

16/07/2016 18h37

Reprodução/SindSaúde

Millena Lopes

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“Tem muita coisa para vir ainda”, diz a presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), Marli Rodrigues, sobre a gravação em que o vice-governador Renato Santana diz que há um esquema de cobrança de propina no Governo do DF. “Esta foi uma ponta pequena do iceberg”, conta ela. A investigação – na esfera federal – dura cerca de um ano e deve mostrar em detalhes todo o esquema, conforme a sindicalista.

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Ela reitera que existem mais provas e que o “áudio do vice ainda é muito pequeno” perto do que está por vir.

Desde que a conversa entre Marli e Santana foi revelada pela revista IstoÉ, em reportagem de Ary Filgueiras, a presidente do Sindsaúde teme pela própria segurança e dos filhos, já que têm recebido ameaças veladas. “Nunca vou concordar que as pessoas morram por falta de assistência”, conta ela.

Santana foi gravado em uma conversa com Marli, em que diz que há conhecimento de um esquema de cobrança de propina de 10% na Secretaria de Fazenda do DF. Explica à sindicalista que tenta desvincular a imagem dele da corrupção e conta que, por este motivo, adotou a postura de ir para a rua, por que esta foi a chance que ele viu de sobreviver. “Rodrigo (Rollemberg) não é governador sozinho, apesar de estar governando achando que é só ele”, desabafa o vice.

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