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Política & Poder

Até o momento, apenas dois partidos irão votar em bloco a favor da Previdência

Redação Jornal de Brasília

15/04/2019 13h23

Atualizada 13/06/2020 18h56

Bolsonaro no Congresso para entregar a proposta de reforma da Previdência. – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nas duas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reuniu com líderes partidários. O motivo: busca de votos a favor da reforma da Previdência. Para a aprovação da PEC, o ideal é que os partidos decidam votar em bloco. Porém, vários deles não vão adotar esta medida e deixarão os parlamentares livres para se posicionarem.

O projeto da reforma tem quase dois meses de existência, e apenas o PSL (de Jair Bolsonaro) e o Novo decidiram votar em bloco a favor da proposta. Os dois partidos representam apenas 62 dos 308 votos que o governo precisa para passar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência.

Partidos como PP, PSD, PR, PRB e Solidariedade não devem fechar questão. Fechar questão é o ato de forçar os parlamentares a votarem de acordo com a orientação do partido, sob pena de punição e até expulsão da legenda. 18 dos 36 deputados do PSD é das regiões Norte e Nordeste, as mais resistentes à reforma.

Alguns partidos fazem questão de deixar a escolha a cargo do parlamentar. Outros creem que a PEC não passaria pelo plenário da Câmara, defendendo ajustes nela. Mais de dez partidos se colocaram contra a, pelo menos, três pontos da proposta. Dado o cenário, Bolsonaro chega a constatação de que carece de apoio para a aprovação da reforma. Em contrapartida, a oposição (que soma quase 120 votos) começou a declarar posição formal contra toda a PEC.

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