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Turista ‘viciado’ em zonas de conflito está preparado para ‘perder um membro’ na Ucrânia

O britânico Miles Routledge é um turista que se sente confortável em regiões de conflitos e se sente pronto para as guerras

Redação Jornal de Brasília

28/02/2022 8h48

O britânico Miles Routledge é um turista que se sente confortável em regiões de conflitos e se sente pronto para as guerras

Foto/Reprodução

Miles Routledge pode ser considerado como um turista perigoso. O britânico adora viajar para regiões do planeta onde possa arriscar a sua vida em guerras. Desta vez, o destino de Miles foi a Ucrânia.

O britânico disse até estar preparado para “perder um membro” em algum bombardeio.

Kremlin instruiu os militares russos a romper as fronteiras para invadir seu país vizinho após o aumento das tensões em torno da Ucrânia. A invasão se consumou na última quinta-feira (24).

Apesar da guerra, Miles, morador de Birmingham, na Inglaterra, conseguiu entrar na Ucrânia pelo último trem que saiu da Polônia. Ele alegou que os seus documentos não foram verificados, sendo instantaneamente autorizados a entrar no país.

“Se eu quiser ser cínico, sou bastante religioso, sou católico se morrer, espero que vá para o céu e se estou errado e só há o nada, isso não é mais meu problema”, disse ele ao “Daily Star” de um abrigo antiaéreo debaixo de hotel no país invadido.

Apesar de viajar para zonas de conflito bélico, incluindo o Afeganistão, Miles afirma que estava preocupado antes de sua visita à zona de guerra europeia. “Fiquei preocupado que eles não me deixassem entrar, havia um boato de que qualquer homem pode ser recrutado à força, então achei que seria jogado no Exército. Se tudo desse errado, esse seria o pior cenário”, contou.

O britânico tem feito “passeios turísticos”. Desde que chegou ao país, ele explicou que testemunhou cenas devastadoras.

“Vi um cachorro com basicamente metade da cabeça faltando. Estava no norte. Não tenho certeza do que aconteceu lá, se algo estourou ou se foram soldados russos. As ruas estão completamente vazias, há um toque de recolher às 17h. As pessoas não sabem muito bem o que fazer.”

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