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Brasília

Secretaria de Educação define datas para volta às aulas presenciais

Retorno será escalonado e ocorrerá ao longo do mês de agosto. Também há novidades em relação à vacinação de professores

Redação Jornal de Brasília

27/07/2021 10h40

Foto: Agência Brasil

Willian Matos e Vítor Mendonça
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A Secretaria de Educação definiu datas para a volta às aulas presenciais na rede pública de ensino do Distrito Federal. Os colégios devem voltar a receber professores, funcionários e alunos a partir do dia 2 de agosto, mas as aulas só começam dia 5.

O retorno às atividades presenciais será escalonado e intercalado, sendo uma semana de aulas presenciais e uma de aulas remotas. Os dias 2, 3 e 4 serão de atividades pedagógicas e conversas iniciais para readaptar os alunos. No dia 5, retorna a educação infantil. Depois, ensinos fundamentável, médio, educação de jovens (EJA) e adultos e demais tipos de ensino.

Veja as datas:

  • 2, 3 e 4 de agosto: encontro pedagógico;
  • 5 de agosto: educação infantil;
  • 9 de agosto: ensino fundamental (1º ao 5º ano) e 1º segmento da EJA;
  • 16 de agosto: ensino fundamental (6º ao 9º ano) e 2º e 3º segmentos da EJA;
  • 23 de agosto: ensino médio e educação profissional e tecnológica;
  • 30 de agosto: demais atendimentos, como centros interescolares de línguas (CILs), centros de ensino especial.

Cada escola poderá flexibilizar horários de acordo com a realidade dos alunos daquela instituição. Os professores darão aulas para quem estiver presente na sala de aula durante quatro horas e, em seguida, dedicarão uma hora para aqueles que ficaram em casa. Durante esta hora de aula remota, a sala será higienizada para a chegada de outros alunos.

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, prevê que, a princípio, 50% dos alunos voltem às salas de aula imediatamente, enquanto outros deverão seguir no ensino híbrido por algum tempo por possuírem comorbidades ou preferirem não ir à escola. Quem tiver comorbidade terá de mostrar exame para a escola comprovando o problema. Já no caso daqueles que não quiserem ir devido à pandemia, Hélvia explica que cada caso será analisado. O DF tem hoje cerca de 470 mil alunos.

“Se o pai não quiser levar a criança, estiver inseguro, aí a escola poderá pensar em manter essa criança de forma remota, mas não é o que a gente quer, porque o espaço de convivência na escola é um espaço de crescimento, também”, ressaltou a secretária. “Pedimos às famílias que levem as crianças. O Ministério Público está fazendo uma vistoria nas escolas para garantir a segurança sanitária”, disse Hélvia durante a coletiva.

Ainda sobre os alunos com comorbidades, a secretária assegurou que “todo estudante com comorbidade será atendido de forma remota, sendo em área rural ou urbana”. Hélvia não deu detalhes se os estudantes de área rural terão material impresso ou receberão algum auxílio para acesso à internet.

Hélvia Paranaguá, secretária de Educação. Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Vacinação

A Secretaria confirmou também que os professores que foram vacinados contra a covid-19 com a vacina AstraZeneca até o dia 2 de junho poderão adiantar a segunda dose para a partir de hoje. “Pedimos aos professores para que observem no cartão de vacina se já tem 60 dias da primeira dose”, ressaltou o secretário de Governo, Divino Valero.

Os professores também vêm sendo vacinados com o imunizante Janssen, que requer dose única, justamente para acelerar o retorno presencial. A secretária Hélvia Paranaguá disse que a Secretaria de Saúde vai remanejar 2.100 doses desta vacina para docentes que não foram imunizados por alguma razão. “Estamos chamando de repescagem”, explicou Hélvia.

Até o momento, o GDF está vacinando pessoas com 37 anos ou mais. A faixa etária irá ser ampliada para 35 anos ou mais a partir de quinta-feira (29). Não há previsão de vacinação de jovens de 18 anos ou mais sem comorbidades.

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