A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um boletim oficial nesta segunda (16) sobre os casos de varíola dos macacos identificados recentemente pela organização. De acordo com o boletim, o risco de transmissão é mínimo no Reino Unido, mas existe na Nigéria.
O caso de uma pessoa contaminada foi confirmado no dia 7 de maio. O indivíduo fez uma viagem de ida e volta do Reino Unido para a Nigéria.
O documento relata que a pessoa contaminada desenvolveu as erupções características da doença e que foi imediatamente isolada. Além disso, a partir do dia 11 de maio foi feito rastreamento extensivo das pessoas com quem o paciente teve contato, incluindo ambientes de saúde e no voo internacional. Esse indivíduos serão monitorados por 21 dias.
Dois novos casos
De acordo com o site Euronews, autoridades de saúde do Reino Unido confirmaram mais dois casos de varíola dos macacos no último sábado (14). A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) está tratando os pacientes infectados.
O Serviço de Saúde Pública da Escócia começou a rastrear todas as pessoas com quem os pacientes tiveram contato. A agência afirma que o grupo é pequeno e que está em quarentena.
Conheça os sintomas
Os sintomas da varíola dos macacos geralmente começam com uma mistura de febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios, exaustão e linfonodos inchados.
A principal característica da varíola dos macacos é uma erupção cutânea desagradável, que pode se desenvolver de um a três dias depois da infecção. Geralmente, as erupções aparecem no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
A doença pode durar de duas a quatro semanas. Os sintomas podem aparecer de cinco a 21 dias após a infecção. Além disso, eles desaparecem de forma espontânea de 14 a 21 dias após a infecção.
Tratamento e prevenção
Não há tratamento específico recomendado para a varíola dos macacos atualmente. A doença costuma desaparecer por conta própria.
Uma vacina foi desenvolvida pela Bavarian Nordic para prevenção da doença. Ela foi aprovada na União Europeia, Estados Unidos e Canadá (sob os nomes comerciais Imvanex, Jynneos e Imvamune).