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Saúde

O que levar em consideração na hora de comprar insumos hospitalares?

Decisões acertadas na compra de insumos hospitalares são fundamentais para garantir a qualidade dos cuidados de saúde e a segurança dos pacientes

Jornal de Brasília

21/11/2024 4h49

Atualizada 28/11/2024 19h50

A aquisição de insumos hospitalares é uma das tarefas mais importantes no gerenciamento de unidades de saúde. De seringas a medicamentos, de equipamentos de proteção individual a materiais de diagnóstico, a escolha correta desses itens impacta diretamente a qualidade do atendimento, a segurança do paciente e o bom funcionamento da instituição. 

Com o aumento da demanda por serviços de saúde e a constante evolução tecnológica, hospitais e clínicas precisam estar atentos a diversos fatores antes de realizar essas compras.  

1. Qualidade e certificação dos produtos

Um dos fatores mais importantes na hora de comprar insumos hospitalares é a qualidade dos produtos. Isso porque, em um ambiente onde a vida dos pacientes depende diretamente da eficácia dos materiais, a qualidade não pode ser comprometida. Certificações de segurança e qualidade, como a ISO 13485 (referente ao sistema de gestão da qualidade para dispositivos médicos) e o selo da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são indicadores essenciais para garantir que o produto atenda aos requisitos necessários.

Além disso, é importante verificar a procedência dos insumos. Comprar produtos de fornecedores reconhecidos no mercado, que oferecem garantias sobre seus materiais, é fundamental para evitar problemas como falhas no desempenho ou riscos à saúde dos pacientes. O marketplace Pardis, por exemplo, reúne diversos fornecedores que são referência no mercado.

2. Necessidades específicas da instituição

Outro ponto essencial é entender as necessidades específicas de cada unidade de saúde. Hospitais de grande porte, clínicas especializadas e postos de saúde possuem exigências distintas, dependendo do tipo de atendimento que realizam e da infraestrutura disponível. 

Por exemplo, enquanto um hospital de emergência pode precisar de insumos com alta durabilidade e resistência, clínicas odontológicas podem precisar de itens especializados, como materiais para tratamentos dentários.

Fazer um levantamento detalhado sobre os insumos que realmente são necessários, bem como as quantidades ideais, evita desperdícios e contribui para uma gestão eficiente dos recursos. Isso também inclui considerar a periodicidade de reposição dos produtos e a validade dos itens, que devem ser monitoradas com cuidado.

3. Custo-benefício

O preço é um aspecto sempre relevante em qualquer tipo de compra, mas no caso dos insumos hospitalares, é importante analisar o custo-benefício de cada item. Nem sempre o produto mais barato é a melhor escolha, assim como nem sempre o mais caro garante a melhor qualidade. A relação custo-benefício leva em consideração a durabilidade, a eficácia, a segurança do produto e a confiabilidade do fornecedor.

Além disso, muitos fornecedores oferecem contratos de fornecimento contínuo, o que pode ser vantajoso para instituições que necessitam de reposições frequentes. Essas parcerias podem proporcionar descontos e condições mais favoráveis de pagamento, o que impacta diretamente no orçamento da instituição.

4. Armazenagem e validade dos produtos

A correta armazenagem dos insumos hospitalares é um fator importante a ser considerado na hora da compra. Itens como medicamentos, produtos biológicos e equipamentos podem ter requisitos específicos de temperatura, umidade ou iluminação, que devem ser seguidos para garantir sua eficácia. 

Comprar em grandes quantidades, por exemplo, pode ser vantajoso em termos de custo, mas é preciso garantir que a capacidade de armazenamento da instituição seja adequada para evitar perdas devido ao vencimento dos produtos.

A validade dos insumos também é outro ponto de atenção. Produtos com prazos de validade muito curtos podem não ser ideais para compras em larga escala, especialmente em unidades de saúde com alta rotatividade de materiais, o que pode gerar desperdícios. Por isso, é necessário um planejamento de compras bem estruturado, alinhado às necessidades e ao fluxo de consumo.

5. Tecnologia e inovação

A evolução da tecnologia tem transformado a área da saúde e, consequentemente, os insumos hospitalares. Equipamentos e dispositivos médicos estão cada vez mais avançados, oferecendo maior precisão, durabilidade e segurança. Dessa forma, é importante que os gestores de saúde fiquem atentos às inovações do mercado e avaliem se novos produtos podem trazer mais benefícios para a instituição.

Investir em tecnologia pode, muitas vezes, significar economias no longo prazo, com a redução de custos operacionais e a diminuição de erros médicos. Por exemplo, equipamentos de diagnóstico mais modernos podem fornecer resultados mais rápidos e precisos, o que acelera o atendimento ao paciente e diminui os custos com retrabalho.

Segurança e eficácia

A compra de insumos hospitalares é uma tarefa que exige cuidado, planejamento e um bom conhecimento do mercado. Ao considerar fatores como a qualidade, custo-benefício, tecnologia, necessidade da instituição, armazenagem e conformidade legal, os gestores de saúde podem garantir que suas compras atendam às exigências do setor e contribuam para a qualidade do atendimento aos pacientes. Além disso, uma boa escolha de fornecedores pode estabelecer uma parceria sólida e garantir a continuidade dos serviços, sem comprometer a segurança ou a eficiência dos cuidados.

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