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Saúde

Fórum alinha estratégias de combate a hepatites virais

Evento reuniu profissionais da SESDF e do Ministério da Saúde para debater estratégias de eliminação das doenças no sistema público

Redação Jornal de Brasília

31/07/2025 18h38

Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde-DF

Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde-DF

Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SESDF) e do Ministério da Saúde participaram, na quarta-feira (30), do 3º Fórum de Eliminação das Hepatites Virais do Distrito Federal. Com o tema “Diagnóstico em Foco”, o encontro discutiu a importância do diagnóstico precoce e da ampliação da oferta de testes rápidos nas unidades públicas de saúde.

De acordo com a gerente substituta da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist), Daniela Magalhães, o fórum tem caráter técnico e científico, mas também serve como espaço para monitoramento dos indicadores de saúde nas diferentes regiões administrativas. “O evento é dividido em dois momentos: um mais teórico e outro com mais interação e participação das regiões de saúde”, explicou.

O objetivo do encontro foi capacitar profissionais que atuam diretamente no atendimento e monitoramento das hepatites virais, com foco em atenção primária, atendimento especializado e vigilância epidemiológica. A proposta é garantir que esses profissionais estejam aptos a interpretar corretamente os marcadores sorológicos das doenças.

Durante o evento, participantes compartilharam experiências e estratégias eficazes de diagnóstico, acompanhamento e tratamento das hepatites B e C na rede pública. “A gente só vai conseguir eliminar a doença se houver qualidade no diagnóstico. É fundamental saber quem está adoecido ou infectado para que o tratamento aconteça de forma adequada”, ressaltou Daniela Magalhães.

Doença silenciosa, prevenção essencial

As hepatites virais B, C e D são infecções que afetam o fígado e, muitas vezes, não apresentam sintomas nas fases iniciais. Em muitos casos, o diagnóstico só ocorre décadas após a infecção, quando surgem sinais de complicações hepáticas.

As formas mais comuns de contágio das hepatites B e C são por meio de relações sexuais desprotegidas e uso de objetos perfurocortantes contaminados, como agulhas e seringas. A vacinação é a principal medida preventiva contra a hepatite B. Já para a hepatite C, embora ainda não exista vacina, o tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) permite a cura em grande parte dos casos.

A rede pública do DF disponibiliza testes rápidos para detecção dos vírus B e C a toda a população. O exame é obrigatório no primeiro trimestre de gestação ou no início do pré-natal, como forma de prevenção de complicações materno-infantis.

O fórum reforça o compromisso do Distrito Federal com a meta global de eliminar as hepatites virais como ameaça à saúde pública até 2030, conforme proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com informações da Secretaria de Saúde

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