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Saúde

Especialistas alertam riscos de lesões com prática de exercícios em casa

Especialistas alertam e orientam sobre a melhor maneira de praticar exercícios em casa durante a pandemia

Geovanna Bispo

20/04/2021 17h26

Faça da atividade física uma rotina na sua vida

Faça da atividade física uma rotina na sua vida

Há mais de um ano as academias fazem parte do nicho que constantemente são fechadas em decorrência da covid-19. Com isso, especialistas passaram a recomendar a prática de exercícios físicos em casa, como uma forma de se manter saudável. Porém, essa ideia esbarra em um problema: o risco de lesões e até morte.

Para o ortopedista e especialista em lesões ortopédicas esportivas, Dr. Michal Kossobudzki, o maior risco está na prática de atividades sem o acompanhamento de um profissional especializado. ”O recomendado é que a atividade seja sempre orientada por profissionais capacitados para evitar lesões e traumas que, facilmente, podem ser agravados, levando o caso para um procedimento cirúrgico.”

O educador físico Agaist Lucena, além de reforçar a fala do médico, ainda critica a disseminação de vídeos de exercícios pela internet e alerta para outro riscos, como o óbto. “Imaginemos uma pessoa que, em repouso, tenha a pressão arterial 150. Sendo que o normal é 120 por 80. E aí ela vê um vídeo na internet de uma pessoa fazendo um exercício para “queima de gordura rápida” e ela faz exercícios que demandam mais do que o coração dela aguenta. Se ela bater o pico que ela não pode chegar por conta de pressão, existe um risco de morte.”

Agaist ainda explica que, ao se ter acompanhamento profissional, é possível se criar o melhor caminho para cada individualidade. “O ideal, para este momento, é um acompanhamento online, onde, por vídeo, a pessoa vai fazendo teste de execução dos exercícios para que o profissional possa estimar o que é melhor para cada pessoa.”

Outro motivo de preocupação é o risco de uma possível internação ou até mesmo cirurgia em hospitais que já estão lotados por infectados com a covid. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal, por exemplo, chegou a suspender temporariamente todas as cirurgias eletivas, exceto procedimentos cardiovasculares, oncológicos e transplantes. “Muitos pacientes ficam entre a cruz e a espada, na dúvida se enfrentam o risco da internação ou o desconforto causado por dores e desgastes físicos”, conclui o Dr. Kossobudzki.

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