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Saúde

Como a mamografia pode salvar a sua vida

Arquivo Geral

10/11/2014 9h00

O câncer de mama continua a ocupar o primeiro lugar no ranking feminino no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). No centro-oeste o quadro também é preocupante. A estimativa do INCA é de que 920 mulheres do Distrito Federal, equivalente a 32% do total de incidências dos diferentes cânceres que afetam o público feminino, tenham a doença este ano. 

Os mesmos dados indicam que a cura do câncer de mama chega a 90% se a doença for detectada em estágio inicial – e a mamografia é a forma mais eficaz de acompanhar esse risco. “A mamografia ainda é o melhor exame para a detecção precoce do câncer de mama, pois permite visualizar sinais muito tênues de tumores pequenos, mesmo antes de serem palpados, com prognóstico de cura excelente”, explica a médica radiologista do laboratório Exame, Patrícia Ferraz.  

Patrícia ressalta a importância também do autoexame, o qual consiste em apalpar a mama. “É simples e muito importante, pois a mulher pode detectar a presença de um nódulo e depois realizar uma avaliação médica”, reforça.

A especialista recomenda que a primeira mamografia seja feita entre os 35 e 40 anos, se não houver sintomas ou risco familiar para câncer de mama. Depois dos 40, o exame deve ser feito anualmente. “É importante guardar sempre as imagens dos exames de mamografia e levar na realização do exame seguinte para comparação e análise de possíveis mudanças, pois as glândulas mamárias variam de mulher para mulher”. 

Segundos que salvam vidas

É comum as mulheres se queixarem de desconforto durante o exame. Segundo Patrícia, isso acontece, pois há uma necessidade de compressão das mamas durante a exposição o Raio-X. “No entanto, a exposição não dura mais do que alguns segundos”, garante. 

Para reduzir o incomodo, a especialista indica uma série de cuidados, entre eles a data de agendamento do exame. “O mais adequado é que a mamografia seja realizada nas primeiras duas semanas do ciclo menstrual da paciente, pois na segunda metade do ciclo as mamas tendem a ficar mais doloridas devido à ação hormonal fisiológica”. 

Casos mais específicos como mulheres que contém prótese de silicone ou limitações físicas que possam dificultar o posicionamento na maquina, precisam ser previamente avaliadas e respeitadas pelo profissional de saúde.

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    05/10/2014 9h50

    O câncer de mama continua a ocupar o primeiro lugar no ranking feminino no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). No centro-oeste o quadro também é preocupante. A estimativa do INCA é de que 920 mulheres do Distrito Federal, equivalente a 32% do total de incidências dos diferentes cânceres que afetam o público feminino, tenham a doença este ano.

    Os mesmos dados indicam que a cura do câncer de mama chega a 90% se a doença for detectada em estágio inicial – e a mamografia é a forma mais eficaz de acompanhar esse risco. “A mamografia ainda é o melhor exame para a detecção precoce do câncer de mama, pois permite visualizar sinais muito tênues de tumores pequenos, mesmo antes de serem palpados, com prognóstico de cura excelente”, explica a médica radiologista do laboratório Exame, Dra. Patrícia Ferraz. 

    Dra. Patrícia ressalta a importância também do autoexame, o qual consiste em apalpar a mama. “É simples e muito importante, pois a mulher pode detectar a presença de um nódulo e depois realizar uma avaliação médica”, explicou.

    A especialista recomenda que a primeira mamografia seja feita entre os 35 e 40 anos, se não houver sintomas ou risco familiar para câncer de mama. Depois dos 40, o exame deve ser feito anualmente. “É importante guardar sempre as imagens dos exames de mamografia e levar na realização do exame seguinte para comparação e análise de possíveis mudanças, pois as glândulas mamárias variam de mulher para mulher”.

     

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    É comum as mulheres se queixarem de desconforto durante o exame. Segundo a Dra. Patrícia, isso acontece, pois há uma necessidade de compressão das mamas durante a exposição o Raio-X. “No entanto, a exposição não dura mais do que alguns segundos”, garante.

    Para reduzir o incomodo, a especialista indica uma série de cuidados, entre eles a data de agendamento do exame. “O mais adequado é que a mamografia seja realizada nas primeiras duas semanas do ciclo menstrual da paciente, pois na segunda metade do ciclo as mamas tendem a ficar mais doloridas devido à ação hormonal fisiológica”.

    Casos mais específicos como mulheres que contém prótese de silicone ou limitações físicas que possam dificultar o posicionamento na maquina, precisam ser previamente avaliadas e respeitadas pelo profissional de saúde.

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