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Saúde

Dia Mundial de combate ao Estresse: Segundo pesquisa, o nervosismo crônico pode levar à surdez

A maioria dos casos de perda auditiva neurossensorial é irreversível

Redação Jornal de Brasília

23/09/2021 15h49

Não é novidade que a Covid-19 mudou a rotina da população mundial. Mas a doença, além de afetar aspectos biológicos e sociais, também mexeu com a saúde psíquica da sociedade. Celebrado nesta quinta, 23 de setembro, o Dia Mundial de Combate ao Estresse ressalta a importância de debater o cuidado com a mente. Afinal, o nervosismo em excesso pode causar vários problemas. Entre eles, perda auditiva, segundo uma pesquisa publicada pela revista Scientific Reports.

O estudo mostra que a atividade cerebral em relação à atenção auditiva acompanha o ritmo do coração. Por isso, há comprometimento da percepção dos sons quando a pessoa tem alteração na frequência cardíaca, principalmente em casos de nervosismo crônico e a longo prazo, o estresse pode causar surdez.

De acordo com o fonoaudiólogo Gleison Barcelos, da clínica Microsom, a perda auditiva acontece em casos em que pessoas estão constantemente estressadas. “O zumbido pulsátil, também conhecido como um ruído rítmico, pulsa no ouvido do paciente seguindo os mesmos batimentos cardíacos. Então, quando a pessoa tem um pico de estresse pode alterar a pressão e a via auditiva fica comprometida. Dessa forma, o zumbido tende a aumentar, esse é um tipo de perda súbita”, explica.

O especialista ainda alerta que, quando há percepção dos sinais da perda auditiva, é importante buscar ajuda imediata de um profissional, pois, infelizmente, a surdez neurossensorial não é reversível na maioria dos casos. “Quando o paciente reduz o estresse crônico, ele também está protegendo a sua saúde auditiva”, ressalta Gleison.

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