Quando Thayane Pereira Silva, moradora da Cidade Ocidental (GO), descobriu que seu filho Artur nasceria prematuro, com apenas 34 semanas, escolheu o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) após ouvir boas recomendações. O parto, realizado por cesariana, foi acompanhado de perto por profissionais de diversas áreas.
“No início, recebi grande apoio da fisioterapia para tentar o parto normal e fui acompanhada de perto durante todo o processo. A cada troca de plantão, os profissionais me trataram com carinho e atenção. Foi, de fato, uma experiência surpreendente”, contou Thayane.
A maternidade do HRSM, administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é referência em gestações de alto risco e conta com estrutura moderna: 12 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), espaços para estabilização materna e recuperação pós-anestésica, três salas cirúrgicas e uma área terapêutica voltada ao bem-estar das famílias. O atendimento é garantido por uma equipe multiprofissional formada por enfermeiras obstetras, médicas, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogas e assistentes sociais, entre outros profissionais.
“O Hospital Regional de Santa Maria é exemplo de como uma gestão eficiente pode transformar realidades. Hoje, conseguimos acolher gestantes de alto risco com qualidade, segurança e humanidade. Cada parto realizado aqui representa não só um nascimento, mas também a confiança de famílias inteiras no trabalho desenvolvido pelo IgesDF e pelo Governo do Distrito Federal”, afirmou o presidente do instituto, Cleber Monteiro.
Entre janeiro e agosto de 2025, as maternidades públicas do Distrito Federal registraram mais de 21,6 mil partos. Somente os hospitais regionais do Gama (HRG) e de Santa Maria (HRSM) realizaram 5.098 partos, dos quais 3.240 (63,5%) foram de mães residentes em cidades do Entorno goiano, segundo dados do Painel Infosaúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF).
No HRG, foram registrados 2.555 partos até agosto, sendo 1.842 de mulheres do Entorno (72,1%) e 713 de moradoras do DF. Já no HRSM, o total chegou a 2.543 partos, com 1.398 pacientes vindas de municípios vizinhos (55%) e 1.144 residentes no Distrito Federal. Entre as cidades que mais recorrem a essas unidades estão Valparaíso de Goiás (1.024), Luziânia (886), Novo Gama (793) e Cidade Ocidental (446).
Para o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, os números refletem o papel estratégico da rede pública do DF. “É um desafio grande, mas que reforça o papel do Distrito Federal como referência em atendimento especializado e humanizado. Estamos investindo em estrutura, tecnologia e profissionais para garantir que cada mãe e cada bebê tenham a assistência necessária”, afirmou.
Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
