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Política & Poder

Victor Godoy assume Ministério da Educação interinamente após pedido de demissão de Milton Ribeiro

O novo cargo de Godoy foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta quarta, ele deixará a função de secretário executivo da pasta

Redação Jornal de Brasília

30/03/2022 6h05

Vice-Ministro do Ministério da Educação (MEC), Victor Godoy Veiga foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir interinamente o cargo de Ministro da Educação. Ele ocupará o lugar de Milton Ribeiro, que foi exonerado nesta segunda-feira, 28, após denúncias de corrupção envolvendo favorecimento a pastores, que faziam parte de um gabinete paralelo, reveladas pelo Estadão.

O novo cargo de Godoy foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira, 30. Para isso, ele deixará a função de secretário executivo da pasta, função que exercer desde julho de 2020.

Quinto nome a ocupar a posição no governo Bolsonaro, Godoy atuou como auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), local em que trabalhou de 2004 a 2020. Por lá, foi Auditor Federal de Finanças e Controle, Chefe de Divisão, Coordenador-Geral e Diretor-Substituto de Auditoria e Diretor de Auditoria da Área Social e de Acordos de Leniência.

Ele passou a integrar a equipe do MEC como secretário executivo em julho de 2020, mesmo período em que Milton Ribeiro assumiu o comando da pasta.

Conforme informações do próprio site do MEC, Victor Godoy Veiga é formado em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados pela Universidade de Brasília e tem pós-graduação em Altos Estudos em Defesa Nacional pela Escola Superior de Guerra, e em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público em parceria com o Institut fu?r Friedenssicherungsrecht und Humanita?res Vo?lkerrecht der Ruhr – Universita?t Bochum (Alemanha) e a University of Johannesburg (A?frica do Sul).

Nos últimos 10 dias, uma série de reportagens mostrou o lobby feito pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no MEC, que passaram a facilitar o acesso ao então ministro. Os religiosos foram acusados por prefeitos de cobrar propina em dinheiro, em compras de bíblias e até em ouro.

Estadão Conteúdo

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