Guilherme Gomes
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Nesta sexta-feira (12), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), e o Ministro da Economia, Paulo Guedes, se reuniram para discutir o impasse sobre o auxílio emergencial e a responsabilidade fiscal sobre as contas públicas do Estado.
Arthur Lira começou o discurso e ressaltou o compromisso do Congresso com o Brasil. “Será o nosso esforço, faremos o que estiver ao nosso alcance. Conversando com nosso líderes, na Câmara e no Senado, para que nos ajudem a incluir e aprovar as pautas que o Brasil e saúde precisa”, afirmou.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi o segundo a discursar e citou algumas prioridades. “A prioridade absoluta é vacina e auxílio emergencial. Só deixarão de ser quando a pandemia acabar”, disse.
“Primeiro, fazer com que a vacina chegue a todos os brasileiros e aí instalamos a comissão mista para a aprovação do orçamento 2021 que permitirá os recursos necessários para o enfrentamento da pandemia”, afirmou Rodrigo Pacheco.
Sobre o auxílio emergencial, Pacheco disse que as expectativas são grandes para o benefício. “Tem que ser suficiente para alcançar o maior número de pessoas, mas com uma responsabilidade fiscal que o país precisa”, afirmou.
Outros projetos de emenda constitucional tramitam no congresso, como a PEC emergencial, dos fundos públicos e do pacto federativo. “Temos a compreensão e uma relação de confiança para a aprovação de tudo, para a flexibilização necessária para os benefícios”, afirmou Pacheco.
Para Guedes, é importante discutir o assunto em um país que passa por calamidade pública, mas ressaltou que o momento não pode dar problemas para o futuro.
“Temos compromisso com a saúde, vacinação e auxílio o mais rápido possível. Esse é o marco fiscal, vamos enfrentar essa guerra sem comprometer as novas gerações”, afirmou Guedes.