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Política & Poder

STF nega pedido de Carlos Bolsonaro para notificar Janones por Whatsapp

Foi a terceira vez que o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) acionou o STF para falar de Janones, aliado do ex-presidente Lula

FolhaPress

18/10/2022 15h17

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta terça-feira (18) o pedido dos advogados de Carlos Bolsonaro (Republicanos) para notificar, por Whatsapp, o deputado federal André Janones (Avante) sobre uma queixa-crime de acusação de injúria. Isso porque o deputado ainda não teria sido encontrado para receber a intimação.

Foi a terceira vez que o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) acionou o STF para falar de Janones, aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um tweet, Janones usou os termos “miliciano” e “vagabundo” para se referir a Carlos.

Lewandowski, no entanto, informou que o código penal estipula que a notificação pelo STF só deve acontecer quando forem esgotadas todas as formas de tentativa de localização, o que ainda não teria acontecido. Com isso, a notificação por endereços eletrônicos ainda seria “descabida”.

O vereador licenciado do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro está pedindo R$ 20 mil de indenização pelas ofensas, além de condenação criminal de André Janones.

A primeira vez que os advogados de Carlos Bolsonaro protocolaram ação contra Janones foi em agosto.
Carlos Bolsonaro e André Janones estão em lados opostos na disputa pela presidência da República, mas têm em comum o uso das redes sociais como uma estratégia política.

O vereador, segundo filho do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), se licenciou de suas funções em agosto para poder auxiliar na candidatura do pai, enquanto Janones, que foi reeleito deputado federal, desistiu de concorrer à presidência da República para apoiar a candidatura do petista.

Carlos sempre usou uma linguagem que conta com ataques a adversários, ironias e memes. O mesmo tom esta sendo usado por André Janones, que ganhou visibilidade justamente por sua atuação nas mídias sociais durante a greve dos caminhoneiros, em 2018, e na pandemia de Covid-19.

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