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Política & Poder

Roberto Rodrigues não ficaria no governo num eventual segundo mandato de Lula

Arquivo Geral

28/06/2006 0h00

À frente do Ministério da Agricultura desde 2003, find cialis 40mg Roberto Rodrigues, que pediu demissão ontem, não tinha filiação partidária e era considerado a exemplo do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, um técnico com grande conhecimento de sua área.

O ministro já havia afirmado que não pretendia continuar no governo na eventualidade de Lula conquistar um novo mandato.

Por várias vezes nos últimos dois anos, em meio à crise agrícola, surgiram comentários de que ele pediria demissão. Rodrigues criticou, em diversas ocasiões, a postura da equipe econômica em relação aos pedidos de sua pasta, mas recentemente havia afirmado que o relacionamento havia melhorado.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, a esposa do ministro passa por problemas de saúde desde o ano passado, o que seria um dos motivos para sua saída.

O ministério informou que Rodrigues concederá uma entrevista coletiva às 15h de hoje em Brasília.

Ele cancelou a viagem que faria a Genebra nesta semana, onde participaria das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), que estão em um momento crucial.

Como titular da pasta da Agricultura (2003-2006), ele desfrutou dos recordes do setor na área exportadora logo no início do mandato, mas depois enfrentou dificuldades como o embargo imposto por mais de 50 países à carne brasileira devido à febre aftosa e os protestos de produtores, que bloquearam estradas e ferrovias, em busca de medidas de apoio.

Durante o governo, o ministro sempre participou das negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio, buscando uma maior abertura dos mercado agrícolas nos países desenvolvidos.

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