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Política & Poder

Roberto Cláudio (PDT) culpa PT por rompimento de aliança no Ceará

O candidato do PDT ao governo do Ceará, Roberto Cláudio, afirmou que o rompimento da proposta de aliança foi uma decisão unilateral do PT

FolhaPress

08/08/2022 12h15

Foto: Divulgação/Prefeitura de Fortaleza

Isac Godinho
Belo Horizonte, MG

O candidato do PDT ao governo do Ceará, Roberto Cláudio, afirmou que o rompimento da proposta de aliança entre seu partido e o PT foi uma decisão unilateral dos petistas. Segundo ele, o PDT tinha autonomia para a decisão de quem seria o candidato ao governo e utilizou critérios objetivos e bem definidos para escolher seu nome.

Roberto Cláudio, que já foi prefeito de Fortaleza por dois mandatos, afirmou que seu nome apresentou cerca de 20% de vantagem em relação à atual governadora, Izolda Cela, nas pesquisas feitas pelo partido.

De acordo com Roberto Cláudio, da mesma forma, o PT tinha total autonomia para a escolha do nome para o Senado na chapa e o PDT e demais partidos não intervieram na decisão. Para ele, o apoio do PT ao nome de Cela ganhou força nos últimos meses, após ela assumir o governo, em abril.

O ex-prefeito também afirmou que não acha moral o uso da máquina pública para promover candidaturas.

Em relação às críticas pelo fato de partido não escolher uma mulher para a disputa, tendo uma governadora da legenda ocupando o cargo, Roberto Cláudio afirmou que o PDT tem orgulho de ter tido a primeira mulher a ocupar os cargos de vice-governadora e governadora no Ceará. Ele também disse que em seus mandatos na prefeitura da capital sempre houve grande participação de mulheres em suas secretarias.

Na última sexta (5), seu rival na campanha Elmano de Freitas (PT) fez críticas à postura de Roberto Cláudio e disse que ele teria dificuldades para dialogar e construir pontes.\

Em sua defesa, Roberto Cláudio afirmou que em suas gestões na prefeitura conseguiu desenvolver bons diálogos com a comunidade e com os vereadores de Fortaleza. Ele também afirmou que na eleição atual é o candidato que possui a maior aliança na disputa pelo governo.
A entrevista foi conduzida por Fabíola Cidral e pelos jornalistas Carlos Madeiro, do UOL, e João Pedro

Pitombo, da Folha. As sabatinas são realizadas ao vivo e transmitidas nos sites dos dois veículos.

Cada postulante tem direito a 60 minutos de fala. O primeiro entrevistado foi o candidato Elmano de Freitas (PT). O próximo a ser sabatinado será Capitão Wagner (União Brasil), na quarta-feira (10), às 10h.

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