Antes de qualquer questionamento, logo no começo de seu depoimento na reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), o sargento Luis Marcos dos Reis negou qualquer envolvimento na fraude dos cartões de vacinação, motivo pelo qual está preso desde maio.
Ele também disse que não participou de nenhuma invasão ocorrida nos prédios públicos da Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, e negou ter planejado os ataques golpistas.
Luis Marcos dos Reis era subordinado do tenente-coronel Mauro Cid, que ocupava a função de ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Jamais tive ou tenho envolvimento direto ou indireto, ou mesmo conhecimento, sobre suposto esquema de falsificação de cartão de vacinação envolvendo o nome do ex-presidente ou qualquer membro de sua família”, afirmou em declaração inicial à CPI.