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Política & Poder

Quaest: cresce a avaliação negativa no governo Lula

A aprovação de Lula caiu na maior parte das regiões, exceto no Centro-Oeste e no Norte, onde aumentou um ponto percentual

Camila Bairros

19/04/2023 8h05

Foto: Agência Brasil

Pesquisa divulgada pela Quaest nesta quarta-feira (19) mostrou que o governo Lula é aprovado por 36% dos entrevistados, enquanto 29% desaprovam a administração. Os números pioraram em relação à última pesquisa, realizada em fevereiro, quando 40% aprovava e 20% reprovava a atual gestão.

Cresceu o percentual de quem considera o governo regular, antes era 24% e agora é 29%, enquanto o número de quem não sabia ou não respondeu, diminuiu bem, de 16% para 6%.

A pesquisa foi realizada de quinta (13) a domingo (16), com 2.015 pessoas entrevistadas. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança da pesquisa é de 95%. A aprovação de Lula caiu na maior parte das regiões, exceto no Centro-Oeste e no Norte, onde aumentou um ponto percentual.

Para 55% dos entrevistados, Lula não tem conseguido cumprir suas promessas, embora ele seja bem intencionado para 53%. O programa de governo mais conhecido é o Bolsa Família de R$ 600, com 82% de conhecimento e 77% de aprovação, enquanto o aumento de salário mínimo é conhecido por menos de 60% dos entrevistados, e aprovado por 63% deste grupo.

44% dos entrevistados dizem ter ouvido alguma notícia negativa sobre o governo, enquanto 22% não sabem ou não responderam. Para 16% deles, a notícia negativa foi a taxação das chinesas Shopee e Shein. Em seguida, vem o “não faz o que promete/é corrupto” e a ameaça de acabar com o Bolsa Família.

Segundo 31% dos entrevistados, a economia é o principal problema do Brasil. Em relação aos próximos 12 meses, a expectativa de melhora vem caindo desde outubro de 2022, quando chegou a 75%. Agora, ela é de 51%. Para 43%, o desemprego vai aumentar, e para 49%, a inflação vai subir.

Já em relação ao mandato dos últimos presidentes, Lula tem avaliação positiva de 36% do eleitorado, quatro pontos a mais que Jair Bolsonaro, mas abaixo de seus últimos mandatos. (43% no primeiro e 48% no segundo).

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