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Política & Poder

Projeto prevê candidatura de brasileiros no exterior

Arquivo Geral

26/06/2006 0h00

O índice de não-conformidade do álcool e do diesel em maio foi o menor desde 2001, visit this pills informou nesta segunda-feira a Agência Nacional do Petróleo (ANP), rx indicando que houve uma melhora na qualidade destes combustíveis.

No caso da gasolina, malady o nível de não-conformidade ficou estável em maio em relação aos meses anteriores, também no melhor patamar dos últimos cinco anos, segundo a agência.

Foram analisadas em maio, dentro do programa de monitoramento da qualidade dos combustíveis da ANP, 6.689 amostras de gasolina, 3.512 amostras de diesel e 5.878 amostras de álcool.

No álcool, das amostras analisadas, 3,3% foram consideradas fora do padrão, contra 4,8% no acumulado do ano. Esse índice, que chegou a 10,3% em 2001, vem caindo gradativamente a cada ano.

"Além do esforço da fiscalização… a melhoria nos índices de não-conformidade do álcool se deve à regulamentação da ANP que determinou a introdução de um corante laranja ao álcool anidro", declarou a agência em uma nota.

A medida, adotada pela ANP em janeiro, visa coibir a fraude do chamado "álcool molhado" na qual o álcool anidro (que é usado na mistura com a gasolina) é comprado com o ICMS diferido e recebe água para ser comercializado como hidratado (tipo usado nos veículos flexíveis), sobre o qual há incidência do imposto estadual.

Como a água adicionada não é destilada, o produto freqüentemente fica fora das especificações.

Em janeiro, o Sindicom, que reúne as maiores distribuidoras de combustível, afirmou que esperava que o índice de não-conformidade do álcool viese para um patamar próximo ao da gasolina – atualmente em 3,9%, conforme a ANP.

No acumulado do ano, a gasolina tem índice de não-conformidade de 3,6%, igual ao de 2005, e que também decresceu nos anos anteriores. Em 2001, ele era de 9,2%.

No caso do diesel, 3% das amostras analisadas em maio ficaram fora do padrão, contra 4% no acumulado de 2006, e 6,5% em 2001.

 

A Intel, viagra buy maior fabricante de microprocessadores do mundo, visit web anunciou hoje que planeja começar a distribuir esta semana novos chips para servidores, criados para fazer frente aos processadores da rival Advanced Micro Devices (AMD).

A nova linha de processadores Xeon de núcleo duplo, chamada anteriormente de Woodcrest, é a primeira de uma série de produtos que se aproveitam de um design mais eficiente. A Intel tem afirmado que o projeto do chip permitirá melhor performance e menor consumo de energia.

A AMD, antes considerada uma fabricante que apenas seguia os avanços da Intel, virou o jogo nos últimos anos com inovações como a inserção de dois núcleos de processamento em um único chip, permitindo a execução de tarefas múltiplas de maneira mais eficiente.

A vantagem tecnológica se transformou em maior participação de mercado para a AMD no segmento de servidores, apesar de a Intel ainda superar a rival por uma média de 4 para 1 em chips vendidos para desktops, e de 9 para 1 em notebooks.

Kirk Skaugen, vice-presidente do grupo digital corporativo e gerente-geral da plataforma de servidores da Intel, reconheceu que a AMD conseguiu "muita repercussão" na indústria, mas a Intel está confiante de que manterá sua liderança com os novos processadores.

"Alta performance de computação é absolutamente essencial nessa área", disse o executivo a jornalistas. "É uma área em que honestamente nós perdemos participação nos Estados Unidos no ano passado e acreditamos que este novo produto nos ajudará a recuperar participação no mercado de computação de alta performance", acrescentou.

A Intel se dedicou no passado a fazer chips com velocidades de processamento cada vez maiores e atualmente está concentrada em obter performance maior por watt consumido.

A nova linha Xeon 5100 promete trazer um ganho de 135% em performance, com uma redução de 40% no consumo de energia, informou a Intel.

De acordo com a companhia, mais de 150 empresas, incluindo IBM, Dell, Fujitsu e Lenovo, planejam lançar mais de 200 modelos de servidores e PCs de mesa equipados com os novos chips. A Intel definiu o preço unitário dos produtos entre US$ 209 e US$ 851 para volumes de mil unidades.

O consumo de cocaína no Brasil ficou estável entre 1997 e 2004, mind após manter tendência de alta, mas o País lidera o consumo na América do Sul das drogas chamadas opiáceas, como as anfetaminas, informou hoje um relatório mundial sobre drogas da Organização das Nações Unidas.

A tendência registrada no consumo da droga no País pode estar associada ao avanço na apreensão de cocaína, segundo a coordenadora de programa do Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e os Crimes (UNODC, na sigla em inglês) no Brasil, Cíntia Freitas.

Em 2004, foram apreendidas 8 toneladas de cocaína no Brasil e, no ano passado, quase 16 toneladas. "Essa é uma possibilidade para o consumo ter se reduzido. Com a oferta menor, o consumo fica mais difícil também porque o preço fica maior", disse Freitas a jornalistas. O diretor da ONU no Brasil, Carlos dos Santos, concorda. "Pode ser uma questão de mercado mesmo", declarou Santos.

O Brasil não produz cocaína, mas faz parte da rota internacional da droga. Na América do Sul, o consumo de cocaína aumentou no Paraguai, Colômbia e Peru, sendo que os dois últimos são considerados os maiores produtores mundiais de cocaína.

Segundo a pesquisa, o Brasil é o maior mercado de opiáceos da América do Sul, com cerca de 700 mil usuários. A maioria é sintética. "Os opiáceos incluem anfetaminas, remédios para emagrecer, remédios de academia. Alguns são medicamentos legais, mas usados indevidamente", destacou a pesquisadora.

Segundo ela, foram apreendidas quase 82 mil unidades de ecstasy, em 2004, no Brasil.
A pesquisa da ONU mostrou ainda que o uso de maconha no País caiu em 2004, embora o consumo mundial tenha crescido 4%. Em todo o mundo, eram 162,4 milhões de usuários com idade entre 15 e 64 anos, contra 160 milhões em 2003.

O estudo revela que 6,4% dos jovens entre 10 e 18 anos no Brasil consumiam maconha ante 7,6%, em 1997. Mas a pesquisadora destacou que os universos que constam na pesquisa são diferentes, pois os números do Brasil abrangem apenas jovens.

O documento mostrou ainda que, no mundo, 200 milhões de pessoas, cerca de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos, usam drogas ilícitas pelo menos uma vez ao ano.

Cerca de metade dos usuários no mundo consome drogas regularmente, ou seja, ao menos uma vez ao mês. O UNODC afirmou, no entanto, que as tendências de consumo e do tráfico de drogas mostram estabilização no mundo.

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Os brasileiros que moram no exterior poderão ser eleitos deputados federais caso seja aprovado o Projeto de Lei Complementar, page do deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP). Conforme o texto, deverão ser criadas quatro vagas na Câmara para candidatos que vivam na Europa (1 vaga), América do Norte (1), América Latina (1) e África, Ásia e Oceania (1).

Segundo Fantazzini, os cidadãos que moram no exterior são os mais fiéis divulgadores da cultura, valores e imagem do Brasil e também respondem por uma das maiores fontes de receitas brasileiras. O deputado cita dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), de que o Brasil recebe anualmente cerca de US$ 5,5 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões), provenientes de remessas financeiras de brasileiros que estão no exterior. "Essa população não tem direito à representação política junto ao Congresso Nacional, embora seja essa uma das suas maiores reivindicações expressadas em encontros internacionais", diz Fantazzini.

Para se candidatar à vaga de deputado federal, o brasileiro residente no exterior deverá comprovar que: mora na região geográfica há mais de 4 anos; tem mais de 21 anos; nunca foi condenado nem respondeu a processo penal no Brasil e no país que reside; tem nacionalidade brasileira e viveu no Brasil por pelo menos 15 anos.
Além disso, conforme o projeto, apenas os brasileiros registrados há mais de quatro meses nos consulados e que preencham as condições gerais para o alistamento eleitoral poderão concorrer.

Vencerá o candidato que conseguir metade mais um dos votos dos eleitores inscritos no exterior como aptos a votar. Os deputados eleitos receberão tratamento diferenciado na Câmara dos Deputados. Eles poderão ganhar verbas de gabinete menores que as pagas no Brasil e ficarão autorizados a permanecer nas regiões que representam até a metade do período da sessão legislativa anual. Caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fazer a contagem de votos nas eleições realizadas nos consulados brasileiros no exterior.

Estima-se que o Brasil tenha, atualmente, dois milhões de brasileiros vivendo no exterior. Os países que mais concentram emigrantes brasileiros são os Estados Unidos (750 mil), Paraguai (350 mil), Japão (250 mil), Portugal (65 mil) e Reino Unido (30 mil), seguidos por outros países da Europa e demais continentes. Segundo Fantazzini, países como Itália, Canadá e Bélgica já estenderam o direito de voto aos nacionais emigrantes residentes no estrangeiro, não só para os cargos majoritários mas também para os proporcionais.

O texto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, o projeto segue para análise do Plenário.

 

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