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Política & Poder

PF conclui que ausência de Anderson Torres e falhas na inteligência foram cruciais para 8/1

As conclusões estão em relatório apresentado ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (29). As informações estão em inquérito que investiga a responsabilidade de autoridades pela segurança na Esplanada dos Ministérios

Redação Jornal de Brasília

29/10/2024 18h44

Brasília (DF) 10/08/2023 – A CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) se reúne, para ouvir o ex-secretário de Segurança do DF e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

CÉZAR FEITOZA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A Polícia Federal concluiu que a viagem do ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres ao exterior e falhas na inteligência foram os principais motivos para que golpistas conseguissem destruir as sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023.

As conclusões estão em relatório apresentado ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (29). As informações estão em inquérito que investiga a responsabilidade de autoridades pela segurança na Esplanada dos Ministérios.

“Conclui-se que as falhas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) no enfrentamento das manifestações de 08/01/2023 são evidentes, especialmente pela ausência inesperada de seu principal líder, ANDERSON GUSTAVO TORRES, em um momento de extrema relevância”, diz a Polícia Federal.

Segundo a PF, a Secretária de Segurança Pública também errou ao não dar a devida publicidade interna a um relatório de inteligência produzido em 6 de janeiro. O documento, revelado pela Folha, dizia que os manifestantes tinham a “intenção de prática de atos violentos”, com possível invasão aos prédios públicos.

“[A ausência de Torres e o erro de inteligência] Foram fatores decisivos que contribuíram diretamente para a ineficiência da resposta das forças de segurança”, diz.

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