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Política & Poder

Pazuello volta à CPI da Covid nesta quinta (20)

Ex-ministro passou mal durante a sessão. Depoimento da “Capitã Cloroquina” é adiado

Redação Jornal de Brasília

20/05/2021 7h17

Foto: Sérgio Lima/AFP

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello volta à CPI da Covid nesta quinta-feira (20), às 9h30. Pazuello era ouvido ontem, mas a sessão teve de ser suspensa por dois motivos: o Senado realizava um plenário; e o ex-ministro acabou passando mal.

Pazuello teve uma síncope vasovagal. Segundo o Ministério da Saúde, trata-se de uma diminuição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos causada pelo nervo vago, localizado na nuca. A condição pode provocar um desmaio. O ex-ministro foi atendido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico.

Para que o ex-ministro voltasse ao normal, Alencar informou que Pazuello foi colocado na posição de trendelenburg. Essa técnica consiste em deixar os pés levemente mais altos que a cabeça, para que o sangue volte a circular normalmente.

Ainda segundo Alencar, a perda de consciência ocorre quando uma pessoa sofre forte emoção e passa muito tempo em pé. Inicialmente, o senador informou que o episódio não impediria o ex-ministro de continuar depondo, no entanto, o presidente da CPI, senador Omar Aziz, postou em seu Twitter que a comissão só retornaria hoje.

Com a remarcação do depoimento de Pazuello, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina”, terá sua fala adiada para a próxima terça-feira (25).

Sigilos bancários

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou um requerimento para que os sigilos bancário e telefônico do ex-ministro desde 2020 sejam quebrados. Como justificativa, Randolfe cita o que chamou de “gravíssima revelação” feita na noite de terça (18), pelo Jornal Nacional, dando conta de que, durante a gestão do general no Ministério da Saúde, militares escolheram, sem licitação, empresas para reformar prédios antigos no Rio de Janeiro.

Ainda não há data para o pedido ser analisado pelos integrantes da CPI. Há também pedidos de quebra de sigilo telefônico e bancário do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação, que auxiliou nas negociações para aquisição de vacinas da Pfizer.

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