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Política & Poder

Oposição irá pedir impeachment de Barroso: “Vencemos o bolsonarismo”

Entre os que se manifestaram contra a fala de Barroso estão os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carlos Jordy (PL-RJ) e Bia Kicis (PL-DF)

Redação Jornal de Brasília

13/07/2023 14h21

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Durante discurso no congresso da União Nacional de Estudantes (UNE), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, na noite de ontem (12), que “derrotamos o bolsonarismo”. Após a fala, parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmaram, nas redes sociais, que irão entrar com pedido de impeachment contra o magistrado.

As falas do ministro foram uma resposta ao protesto e vaias que recebeu de estudantes ligados ao movimento contra a presença de Barroso. O magistrado foi chamado de “inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”, em referência aos votos dados sobre o piso salarial da categoria e o rito de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

“Nós estamos criando um futuro novo e enfrentando a desigualdade racial de modo que eu saio daqui com a energia renovada pela concordância e pela discordância, porque essa é a democracia que nós conquistamos. Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse o ministro.

Entre os que se manifestaram contra a fala de Barroso estão os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Carlos Jordy (PL-RJ) e Bia Kicis (PL-DF). Nas redes sociais, o parlamentar escreveu que a oposição entrará com um pedido de impeachment contra o magistrado.

Durante discurso, Barroso ainda falou sobre a luta contra a ditadura militar e a defesa da democracia. “Estar aqui é reencontrar o meu próprio passado de enfrentamento do autoritarismo, da intolerância e de gente que grita em vez de ouvir, de gente que xinga em vez de botar argumentos na mesa. Isso é o bolsonarismo! Quem tem argumentos, quem tem razão, quem tem a história do seu lado coloca argumentos na mesa. Não xinga, não grita. Esse é o passado recente no qual nós estamos tentando nos livrar.”

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