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Política & Poder

MP determina prisão preventiva de bolsonarista que matou petista

Segundo o último boletim médico, divulgado no domingo (10), o bolsonarista está em estado grave e aguarda vaga na UTI

Redação Jornal de Brasília

11/07/2022 12h42

Foto: MPPR

A pedido do Ministério Público do Paraná, foi determinada a prisão preventiva do bolsonarista investigado pela morte de um guarda municipal em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, ocorrida na madrugada de domingo (10).

Quem informou da decisão foi o promotor Tiago Lisboa, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que acompanha as investigações. A conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva foi expedida pela Justiça na manhã de hoje (11).

Ao determinar a prisão preventiva do investigado, o Juízo afirmou que “resta evidenciado que o flagrado coloca em risco a ordem social, se revelando necessária a contenção cautelar para evitar a reiteração criminosa, sendo que as peculiaridades do caso concreto apontam ser imperiosa a manutenção da segregação cautelar, pois pelo que consta dos autos o flagrado, aparentemente por motivos de cunho político, praticou atos extremos de violência contra a vítima, que sequer conhecia, tendo invadido a sua festa de aniversário e após uma discussão inicial deixado o local, retornando cerca de dez minutos depois armado, efetuando na presença de diversos convidados os disparos de arma de fogo, em decorrência dos quais a vítima faleceu”.

Além disso, pontua a decisão judicial: “o flagrado atua na área de segurança pública – policial penal federal – o que eleva ainda mais a gravidade do delito considerando que este age (ou deveria agir) em nome do Estado, em prol dos interesses da coletividade. Portanto, a concessão da liberdade, neste momento, geraria sentimento de impunidade, serviria de estímulo à reiteração criminosa e colocaria em risco a sociedade”.

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