Brasília, 14 – Partiu do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), ministro da Agricultura e Pecuária do governo federal, um dos votos que derrubaram o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto de lei que instituiu a tese do marco temporal para demarcação das terras indígenas. Ele foi exonerado temporariamente do cargo no Executivo na terça-feira, 12, para apoiar a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Exonerados
Além de Fávaro, Lula exonerou outros três ministros com mandato no Senado para que eles pudessem apoiar a indicação de Dino: Renan Filho (Transportes), Camilo Santana (Educação) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).
Além do ministro da Agricultura, somente Renan Filho permaneceu na Casa na votação dos vetos. O chefe dos Transportes seguiu a orientação do governo e votou a favor da permanência dos vetos presidenciais. Augusta Brito (PT) e Jussara Lima (PSD), respectivamente suplentes de Santana e Dias, votaram pela manutenção dos vetos.
O Estadão procurou o ministro da Agricultura, mas ele não havia se pronunciado até a publicação deste texto.
Estadão Conteúdo