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Política & Poder

Ministra Cida Gonçalves assume o controle de redes de ministro no Dia da Mulher

Neste Dia Internacional da Mulher, o governo mobilizou 19 ministérios para uma cerimônia que anunciará mais de 20 ações voltadas às mulheres

FolhaPress

08/03/2023 13h24

Foto: Agência Brasil

A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, ocupará o perfis no Instagram, no Facebook e no Twitter de um colega da Esplanada dos Ministérios ao longo desta quarta-feira (8), por ocasião do Dia da Mulher. A conta escolhida é a do ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Especial de Comunicação Social.

Iniciativas como a Patrulha Maria da Penha, o programa Mulher sem Violência e um projeto apresentado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em prol da igualdade salarial entre homens e mulheres serão alguns dos temas abordados nas publicações previstas para esta quarta-feira.

Em entrevista ao podcast Café da Manhã, da Folha, Gonçalves afirmou que para prevenir a violência contra as mulheres, a sociedade precisa “ter atitude” e o Estado, “dar resposta imediata” às denúncias.

“A violência não pode ser um problema só das mulheres. É do poder público e da sociedade. Nós temos casos em que as mulheres morrem de tanto apanhar”, afirmou a ministra. “Não dá para o Estado chegar quatro horas depois, né? Aí a mulher já estará morta”, disse ainda.

Neste Dia Internacional da Mulher, o governo mobilizou 19 ministérios para uma cerimônia que anunciará mais de 20 ações voltadas às mulheres. A ideia é dar um peso político à data. Na eleição, Lula foi beneficiado pela alta rejeição desta parcela da sociedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O governo anterior foi marcado pelo enfraquecimento de políticas para mulheres. Dados reunidos pela Folha de S.Paulo em 2022 mostraram que dois terços das ações que as beneficiavam sofreram cortes no Orçamento de 2023 -em alguns casos, ele representava 99% do que tinha sido reservado no ano anterior.

Todas as formas de violência contra as mulheres aumentaram no Brasil em 2022, segundo pesquisa Datafolha realizada a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento inclui desde vítimas de xingamentos e ameaças até as que foram esfaqueadas ou alvo de tiros.

Mônica Bergamo, São Paulo, SP

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