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Política & Poder

Lula é citado como 2ª opção por 21% dos voláteis, Ciro, por 19%, e Bolsonaro, por 17%, segundo Datafolha

Feito entre terça (27) e quinta-feira (29), o levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos

FolhaPress

29/09/2022 19h03

Foto: AFP

Joelmir Tavares
São Paulo, SP

Em meio à campanha por voto útil em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente é citado como segunda opção de voto por 21% dos eleitores que ainda podem mudar de ideia na eleição para presidente, segundo a nova pesquisa Datafolha.

Nesse recorte, ele está empatado tecnicamente com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que é apontado como “plano B” por 19%. Na semana passada, os percentuais deles eram de, respectivamente, 21% e 20%.

Dentro do universo de eleitores voláteis, a margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Segundo a nova pesquisa, 85% dos entrevistados dizem estar totalmente decididos sobre sua escolha, e 15% respondem que o voto pode variar até o dia da eleição. Os índices no levantamento anterior eram de 81% de convictos e 18% ainda incertos sobre a escolha.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) é citado como segunda opção por 17% (eram 15%). A senadora Simone Tebet (MDB) aparece com 14% (ante 5% na pesquisa anterior).

Desde maio, quando teve início a série histórica de dados, Ciro vinha à frente numericamente entre os citados como segunda opção ou aparecia em condição de empate técnico. O levantamento da semana passada foi o primeiro em que o pedetista ficou numericamente atrás, no momento em que seus eleitores são pressionados a migrarem para Lula em prol de uma eventual vitória do petista no primeiro turno.

Na simulação de primeiro turno feita pelo instituto, Lula lidera, com 50% dos votos válidos, seguido por Bolsonaro, com 36%, Ciro, com 6%, e Tebet, com 5%.

Os entrevistados que declaram voto em Ciro estão menos convictos sobre sua escolha do que os cidadãos que apoiam Lula e Bolsonaro. Dos eleitores do pedetista, 46% ainda podem mudar o voto até domingo. No caso do ex-presidente, a taxa é de 9% e, no do atual mandatário, de 11%.

Feito entre terça (27) e quinta-feira (29), o levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%. O instituto ouviu 6.800 eleitores em 332 municípios. A pesquisa, contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-09479/2022.

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