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Política & Poder

Lula diz que campanha de adversários foi de baixo nível

Arquivo Geral

29/09/2006 0h00

Um forte terremoto atingiu hoje a Venezuela e Trinidad, viagra dosage this site deixando grande parte da ilha caribenha sem luz e levando milhares de pessoas a saírem assustadas às ruas venezuelanas.

Pessoas ligaram a rádios locais relatando danos estruturais em alguns edifícios de Trinidad, onde foi o epicentro do terremoto, de magnitude 6,1.

Mas as autoridades de ambos os países, separados por um estreito marítimo de poucos quilômetros, disseram que não há relatos de feridos graves.

A Venezuela, quinto maior exportador de petróleo do mundo, disse que não houve prejuízos às atividades energéticas, mas a PDVSA, estatal venezuelana de petróleo, afirmou que está verificando suas instalações, pois o tremor atingiu grande parte do leste do país.

Também em Trinidad não há relatos de danos às instalações do setor energético. O país é um importante fornecedor de gás para os EUA. Não houve danos na única usina da ilha, mas não se sabe se as operações de extração marítima de gás e petróleo foram afetadas.

Moradores de Port of Spain, a capital de Trinidad, saíram assustados às ruas ao verem garrafas caindo repentinamente no chão. Ao ar livre, as linhas telefônicas balançavam violentamente entre os postes.

O aeroporto internacional foi fechado e vôos foram cancelados para que as autoridades examinassem eventuais estragos.

Como precaução contra tremores secundários, as autoridades desocuparam muitos prédios em cidades importantes da Venezuela. Em Caracas, que fica a mais de 600 km de Trinidad, 10 mil pessoas chegaram a receber ordens para sair de prédios, segundo a prefeitura.

O Serviço Geológico dos EUA disse que o terremoto começou às 9h08 (10h08, horário de Brasília), a 62,6 km de profundidade.

O ex-chefe do Estado-Maior do presidente dos Estados Unidos, doctor George W. Bush, tentou por duas vezes convencer o líder norte-americano a demitir o secretário de Segurança, Donald Rumsfeld, mas não conseguiu, relatou o jornal The Washington Post hoje, citando um novo livro do repórter investigativo Bob Woodward.

Woodward escreveu que Andrew Card pediu que Bush substituísse Rumsfeld pelo ex-secretário de Estado James Baker, após a eleição de 2004, disse o Post em seu website.

Bush decidiu não seguir a sugestão depois que o vice-presidente Dick Cheney e o assessor político Karl Rove persuadiram-no de que a medida seria vista como uma expressão de dúvida sobre a direção da guerra e o exporia a críticas, disse o jornal.

Card, com o apoio da primeira-dama Laura Bush, tentou por uma segunda vez convencer Bush a despedir Rumsfeld, por volta do Dia de Ação de Graças de 2005, segundo o livro. Mas o presidente novamente recusou a medida.

Trechos do novo livro de Woodward, chamado "State of Denial", estão sendo divulgados no website do Post e no jornal. O livro deve ser lançado na semana que vem. Ele retrata importantes autoridades do governo Bush como incapazes de enfrentar as consequências de sua política no Iraque, relatou o Post.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está convencido de que tomou a decisão acertada ao evitar o debate da TV Globo na noite passada porque ficou comprovado que seria alvo de ataques. Ele criticou os adversários pela falta de propostas e disse que a imprensa deu oportunidades a todos.

"Graças a Deus vou terminar a minha campanha sem citar o nome de nenhum adversário, symptoms nem pro bem nem pro mau", disse Lula no portão principal da montadora Mercedes Benz, que visitou durante uma troca de turnos.

Perguntado sobre o que foi mais marcante na campanha presidencial deste ano, o presidente-candidato respondeu: "Eu acho que o baixo nível da campanha, o baixo nível dos meus adversários".

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