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Política & Poder

Lula, Ciro e Tebet criticam ataque a Vera Magalhães

Os presidenciáveis Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) criticaram as tentativas de intimidação à jornalista

FolhaPress

14/09/2022 12h03

Foto: AFP

Os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU) criticaram, em publicações nas redes sociais, as tentativas de intimidação à jornalista Vera Magalhães após o debate realizado na noite desta terça-feira (13) com os candidatos ao governo de São Paulo.

Os ataques partiram do deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos), que esteve no local como parte da comitiva do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Com celular em punho, o parlamentar foi para cima de Vera Magalhães, afirmou que ela é “uma vergonha para o jornalismo” e questionou o valor do contrato de trabalho da apresentadora com a TV Cultura.

No Twitter, a senadora Simone Tebet disse que o deputado teve um “comportamento covarde”, comparando a atitude de Garcia com a do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O comportamento covarde do Presidente é uma licença para esse tipo de absurdo, agora de um parlamentar”, escreve Tebet.

O ex-ministro Ciro Gomes, por sua vez, disse que a intimidação de Garcia “tem que ser visto como uma múltipla ação terrorista”.

“A escalada de ataques de bolsonaristas à jornalista Vera Magalhães já chegou ao ponto máximo”, afirmou.

Já o ex-presidente Lula afirmou que esses atos são “promovidos por quem vive do ódio e não gosta da democracia”.

“Debates deveriam ser notícia pelas propostas, não por ataques contra mulheres jornalistas”, disse o petista.

A sindicalista Vera Lúcia (PSTU) afirmou que condutas como essa são um “método” da “ultradireita capitalista”.

Haddad, Rodrigo e Tarcísio também comentam

Os candidatos ao Palácio dos Bandeirantes condenaram a agressão. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) disse que o deputado bolsonarista deveria ser cassado.

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) chamou o ataque a Vera Magalhães de “estarrecedor”.

O ex-ministro Tarcísio de Freitas também se manifestou. Segundo ele, a conduta de Douglas Garcia foi “incompatível” com a democracia.

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