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Política & Poder

Lula assume presidência do Mercosul e promete fortalecer bloco

Arquivo Geral

21/07/2006 0h00

O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil , recipe hospital Milton Zuanazzi, anunciou há pouco que a Varig voltou a operar, a partir da 14h, com oito aeronaves em cinco rotas nacionais e cinco internacionais. Ele disse que a Anac não aceitou o plano de vôo da companhia aérea de operar apenas a rota da Ponte Aérea Rio-São Paulo.

Zuanazzi pediu aos passageiros com viagem marcada que se dirijam ao balcão da Varig no aeroporto da cidade para que a empresa providencie vaga na própria companhia ou em outra companhia.

Pediu ainda para que passageiros guardem notas de despesas extras de hotel, restaurantes e transportes enquanto estiverem impossibilitados de voar, para cobrar da Varig.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu hoje a presidência temporária do Mercosul para próximos seis meses afirmando que estará empenhado em trabalhar por um bloco “cada vez mais forte, site mais presente e mais atuante”. O presidente brasileiro recebeu o cargo do presidente argentino Néstor Kirchner, stomach no encerramento da 30ª Cúpula do Mercosul, realizado na cidade de Córdoba, na Argentina.

De acordo com Lula, o trabalho que realizará a frente do bloco será “sintonizado com as necessidades de nossos povos e que corresponda com as expectativas de todos os seus membros”.

“A presidência pro tempore brasileira quer gerar uma efervescência positiva e dar um impulso renovado a nossos propósitos”, afirmou.

Um debate amplo e profundo sobre os desafios do Mercosul foi proposto  pelo presidente Lula, enquanto estiver na presidência. “Esse debate em particular será sobre as necessidades especiais das economias menores do nosso bloco”, ressaltou.

Para o presidente brasileiro, só através deste debate será possível chegar a um novo “pacto do Mercosul, que garanta o desenvolvimento equilibrado, assegurando benefícios palpáveis para todos”.

Lula defendeu ainda a necessidade “urgente” de os congressos dos países que integram o Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil e Venezuela), aprovarem o Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), para garantir um desenvolvimento “equilibrado” na região.

O fundo é um dos pontos previstos no Parlamento do Mercosul, cuja criação foi acertada entre os presidentes do bloco em dezembro de 2005, durante encontro em Montevidéu (Uruguai). Um protocolo sobre o assunto foi encaminhado para análise pelas respectivas chancelarias aos parlamentos dos países, e o Congresso paraguaio já aprovou o documento. 

O apoio de projetos industriais, tecnológicos e de infra-estrutura para superar “gargalos produtivos”, segundo Lula, será um dos objetivos de seu trabalho à frente da presidência do Mercosul para que os países do bloco se beneficiem do crescimento econômico. “Para tanto, reforçaremos a cooperação regional no campo cientifico e tecnológico, o que já se reflete no intercâmbio crescente de estudantes entre nossos países” destacou.

Lula citou como exemplo dessa cooperação regional os avanços na coordenação de políticas energéticas do Mercosul, que, de acordo com ele, abrem perspectivas promissoras. “O projeto do anel energético emblemático de nossa vontade política e a nossa cooperação nos biocombustíveis oferece um horizonte inédito, que alavanca as vantagens competitivas de nossa região”.

 

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