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Política & Poder

Lira e líder do governo na Câmara divergem sobre avanço da reforma tributária

Lira afirmou que a reforma será encaminhada no primeiro semestre, mas não garantiu aprovação

Redação Jornal de Brasília

24/05/2023 6h57

Foto: Divulgação

Após aprovação do novo arcabouço fiscal pelo plenário da Câmara dos Deputados, por 372 a 108 votos, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), divergiram sobre o avanço da reforma tributária. Enquanto Lira garantiu a inclusão da pauta já no primeiro semestre, Guimarães admitiu que não tem como aprová-la até julho.

“Reforma tributária está na pauta da Câmara no primeiro semestre. Se vai ter aprovação ou não, vai depender do plenário e da condução dos líderes”, afirmou. Ele voltou a dizer que marco fiscal e tributária são agendas de País.

“Não tem nem como (votar) porque (o relatório) vai ser apresentado em junho. Lá pelo dia 10, 15, depois lá pelo dia 15 de julho entra o recesso. Já fizemos demais. Vamos, evidentemente, na hora que o governo encaminhar o texto, trabalhar para aprovar o quanto antes”, disse Guimarães. “Não vamos votar a reforma tributária em 15 dias. Se der, vota, mas também não estamos estressados com isso.”

Guimarães também contrariou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mais cedo, após se reunir com Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e empresários, o dirigente da pasta econômica disse estar convencido de que o tema será votado na Câmara ainda neste semestre, antes do recesso parlamentar.

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