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Política & Poder

Líderes tucanos buscam distância de acusação contra Alckmin e evitam defender ex-aliado

Conforme revelou a Folha, o ex-presidente da concessionária Marcelino Rafart de Seras afirmou que Alckmin recebeu R$ 3 milhões

FolhaPress

17/03/2022 19h50

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Fábio Zanini
São Paulo, SP

Hoje adversário de Geraldo Alckmin, o PSDB tem procurado se distanciar da delação feita por um executivo da Ecovias contra ele. O ex-governador tucano deve se filiar neste mês ao PSB para ser vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Conforme revelou a Folha, o ex-presidente da concessionária Marcelino Rafart de Seras afirmou que Alckmin recebeu R$ 3 milhões em caixa dois nas eleições de 2010 e 2014. Em ambas as ocasiões, ele se elegeu governador. O ex-tucano nega a acusação.

Presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi, disse que desconhece a delação, que tramita em segredo de Justiça, e por isso não faria maiores comentários. “O que posso afirmar, como presidente do PSDB-SP, é que o partido não tem qualquer relação com a empresa ou as pessoas citadas e conduz suas campanhas estritamente dentro dos limites da lei”, declarou.

Procurado pelo Painel, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ex-apadrinhado por Alckmin, não quis se manifestar. O presidente nacional da legenda, Bruno Araújo, tampouco se manifestou.

Enquanto os antigos companheiros de partido evitam defendê-lo e procuram se distanciar do tema, Alckmin vem recebendo solidariedade da esquerda, sinal de seu novo alinhamento político.

Petistas que no passado reforçavam acusações contra ele agora saíram em sua defesa, apontando a falta de provas nas acusações.

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