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Política & Poder

Lembo diz que ligar PT ao PCC é "leviano"

Arquivo Geral

14/07/2006 0h00

O governador de São Paulo, viagra 40mg order Cláudio Lembo, criticou o tom de declarações feitas nos últimos dias por colegas de seu partido, o PFL, e também de líderes do PSDB que ligaram o PT à facção criminosa responsável pela série de atentados ao Estado. Lembo classificou de "levianas" as acusações.

Durante entrevista coletiva concedida ao lado do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, na sede do governo, Lembo disse que foram "terceiros" que falaram sobre o assunto e não a sua administração.

"Nós não temos que transformar o episódio do crime organizado contra o Estado em episódios políitico-eleitorais. Seria extremamente mau para a democracia brasileira", disse Lembo.

E acrescentou: "Se aqui e ali surgem indícios disso ou daquilo é muito, muito mau e nós não devemos jogar isso no cenário público de forma leviana. Eu não sou leviano".

Nesta semana, os senadores do PFL Jorge Borhausen (presidente da legenda) e José Jorge; além do candidato do PSDB governo do Estado, José Serra, afirmaram ver ligações entre as ações da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e o PT.

O objetivo dos ataques seria, segundo eles, prejudicar a candidatura à Presidência do ex-governador paulista o tucano Geraldo Alckmin.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu dizendo que era "insanidade" ligar seu partido ao PCC.

O próprio Lembo — que em entrevista sobre a crise publicada hoje ao diário Estado de S.Paulo afirmou que Lula está "desequilibrado" — fez questão de evitar acusações de cunho político.

Thomaz Bastos seguiu a mesma linha. "A questão da segurança é uma questão de Estado, é uma questão de nação, ela não pode ser politizada ou colocada como moeda de troca na disputa eleitoral", disse o ministro. Ele afirmou também que não comentaria a declaração de Lembo ao jornal.

O ministro e o governador tiveram uma reunião no Palácio dos Bandeirantes e encontros com representantes da área de segurança federal e do Estado. Definiram uma pauta comum de ações, que icluiu a liberação de 100 milhões de reais para a Secretaria de Administração Penietenciária.

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