São Paulo e Rio de Janeiro subiram bastante no ranking das cidades mais caras do mundo, this web treatment segundo relatório da Mercer Human Resource Consulting, divulgado hoje.
A capital paulista, que ocupava a 119ª posição no levantamento anterior, subiu para o 34º lugar na lista atual. Já o Rio de Janeiro passou da posição 124, no ano passado, para a 40ª.
"O forte crescimento do real brasileiro em comparação com o dólar norte-americano impulsionou fortemente São Paulo e Rio de Janeiro no ranking, como resultado de um crescimento econômico positivo e investimento estrangeiro", disse o relatório.
O novo estudo coloca São Paulo na frente de cidades como Miami (30ª posição), Chicago (38ª) e Estocolmo (36ª). A capital fluminense foi considerada mais cara que Amsterdã (41ª) e Jacarta (48ª).
O ranking da Mercer, chamado Cost of Living Survey (Levantamento do Custo de Vida), avalia 144 cidades no mundo todo, medindo o custo comparado de 200 itens, como transporte, moradia e alimentação.
Segundo o site da Mercer, o estudo é utilizado por empresas multinacionais e governos para a determinação dos salários dos seus funcionários expatriados.
O ranking deste ano colocou Moscou como a cidade mais cara do mundo, seguida por Seul, Tóquio, Hong Kong, Londres, Osaka, Genebra, Copenhague, Zurique, Oslo e Nova York. A cidade com o menor custo de vida do mundo é Assunção, no Paraguai.
A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento de Educação Básica (Fundeb) é talvez a medida que mais vai afetar o cidadão brasileiro e a sociedade precisa estar alerta para isto. A avaliação é do professor da Faculdade Educação da Universidade de Brasília, link Erasto Fortes Mendonça.
Em entrevista, about it ele criticou a demora do Senado em aprovar a emenda constitucional de implantação do Fundo. A matéria está na pauta de votações dos senadores para esta semana.
Mendonça explicou que a educação básica é constituída por três níveis: a infantil para crianças até cinco anos, generic o ensino fundamental de nove anos e o ensino médio de três anos. Apesar disso, no Brasil, apenas o ensino fundamental de nove anos é considerado obrigatório e, portanto, uma ação do estado de oferecer, a todos, as matrículas para crianças, jovens e adultos, independente das idades.
"Todos têm o direito a bater à porta de uma escola pública e exigir uma vaga no ensino fundamental de nove anos, no entanto, a educação infantil para crianças até cinco anos e o ensino médio para adolescentes de jovens não é considerado obrigatório pela legislação brasileira. Por isso, a implantação de um fundo que financie toda a educação básica incluindo a educação infantil e o ensino médio é da maior importância para o Brasil."
Na avaliação do professor, caso o Fundeb seja logo aprovado, o governo federal terá a obrigação de injetar recursos nesta área. Isso permitirá que o fundo tenha o equivalente a R$ 2 bilhões no primeiro ano de vigência, e vá aumentando até o quinto ano, quando cerca de 10% do total será de competência da União, atingindo a R$ 5 bilhões.
"Imaginemos o que é termos em 2007, mais de R$ 2 bilhões para que nossas crianças e jovens e adultos possam ter direito aquilo que a Constituição determina que seja uma obrigação do Estado. Então é da maior importância que isso aconteça. Queria refletir na responsabilidade dos parlamentares, nós votamos em parlamentares seja em deputados ou senadores para que eles façam aquilo que o povo necessita."
A taxa média dos juros cobrados pelos bancos caiu de 45% ao ano, viagra approved em abril, para 43,9% no mês de maio, de acordo com o relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, divulgado hoje pelo Banco Central.
É o menor patamar da taxa média dos juros bancários desde setembro de 2002, considerando-se todas as modalidades de operações, com pessoas físicas e jurídicas. Quase todas as modalidades tiveram reduções, com exceção do cheque especial, que manteve os 145,4% do mês anterior, e a conta garantida para empresas, que aumentou de 68,6% para 69,9%.
Com relação às operações com pessoas físicas registraram-se quedas de 65,3% para 62,3% no crédito pessoal, de 34,1% para 33,3% na aquisição de veículos e de 59,4% para 58,1% nos financiamentos de outros bens como eletroeletrônicos e produtos da linha branca, como fogões e geladeiras.
Os custos das operações bancárias para as empresas caíram de 42,8% para 38,5% nos descontos de duplicatas, de 56,3% para 51,7% no desconto de notas promissórias, de 36,2% para 34,7% no capital de giro e redução de 27,3% para 26,6% ao ano nos financiamentos de bens em geral para pessoas jurídicas.
Enquanto isso, o spread (diferença entre as taxas que o banco cobra na aplicação e na captação) também cedeu 1,2 ponto percentual em maio, de acordo com o relatório preparado pelo Departamento Econômico do Banco Central. A taxa média do spread bancário caiu de 29,8% para 28,6%. Como sempre, a pessoa física paga mais e a queda foi de 43% para 41,1%, enquanto as empresas tiveram redução de 15% para 14%.
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A emenda constitucional número 16, visit this que permite a reeleição de chefes do Executivo para um único mandato subseqüente, thumb gera, até hoje, uma série de debates jurídicos e políticos. Na época em que foi aprovada, em 1997, a emenda viabilizou a reeleição do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
No segundo teste no plano nacional, a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a experiência ainda é incipiente para que se tenha um juízo formado sobre a sua eficácia. A argumentação é do presidente do Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade), Torquato Jardim.
"Na verdade, a única inelegibilidade que havia na Constituição de 1891 era a proibição da reeleição, e a emenda de 1997 trouxe essa revolução na cultura política, no direito constitucional, no administrativo e no eleitoral. É uma revolução que ainda está em andamento porque não temos ainda uma cultura sedimentada, isso vai levar muito tempo", afirma o jurista.
Para ele, eventuais abusos cometidos pelos candidatos à reeleição sempre são mais visíveis na disputa presidencial. Jardim afirma que a eleição para presidente da República é sempre mais observada e, por isso, mais fiscalizada pela mídia e pelo próprio eleitor. O mesmo, acrescentou ele, não ocorre nas eleições de prefeitos e governadores, principalmente de estados e cidades de médio e pequeno portes.
De acordo com Jardim, a decisão de possibilitar aos chefes do Executivo a possibilidade de um segundo mandato subseqüente teve como base a experiência norte-americana, uma vez que todos os países europeus são parlamentaristas. Ele ressalta que esse modelo só obteve sucesso nos Estados Unidos.
"A renovação democrática e a transparência do poder público nos EUA, na administração, na tributação, no controle de contas de reeleição, a imprensa engajada, é uma experiência única. Os países da América Latina e da África que tentaram seguir o modelo americano têm, no presidencialismo, um ditador rotativo, quando rotativo é", afirma o presidente do Ibrade.
O professor titular da Universidade de São Paulo (USP) Fábio Konder Comparato, jurista opositor à reeleição, vai mais longe: o excesso de poder dos chefes do Executivo, sejam presidentes, governadores ou prefeitos, macula o princípio da reeleição, segundo ele. "Eles não são candidatos como outros, e isso ficou agravado pela decisão absurda de se permitir que o candidato à reeleição permaneça no cargo. Evidentemente é um falseamento do processo eleitoral."
Sobre a experiência dos Estados Unidos, Konder observa que o ambiente político norte-americano é totalmente diferente do brasileiro. "O chefe do Executivo nos EUA tem muito menos poderes que no Brasil. Nós não nos damos contas de como o chefe do Executivo tem poderes abusivos entre nós. Não podemos copiar instituições políticas de outros países que funcionam num ambiente cultural e político muito diferente", avalia.