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Política & Poder

Irmãos Brazão são separados e transferidos da Papuda para outros presídios

Os dois foram presos no último domingo (24), suspeitos de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco em março de 2018

Redação Jornal de Brasília

27/03/2024 10h05

O deputado Chiquinho Brazão em sessão na Câmara dos Deputados (à esq) e, seu irmão, Domingos Brazão, na Alerj – Divulgação/Câmara dos Deputados e Alerj

ANNA SATIE E GUSTAVO FREITAS
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão estão sendo transferidos na manhã desta quarta-feira (27) do Complexo da Papuda, no Distrito Federal, para outros presídios federais.

O deputado Chiquinho irá para o presídio de Campo Grande, e o conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) Domingos, para o de Porto Velho. A escolha das penitenciárias foi do Ministério da Justiça.

Os dois foram presos no último domingo (24), suspeitos de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco em março de 2018. O ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa também foi detido, acusado de ter ajudado no planejamento do assassinato.

Ambos negam envolvimento no crime. “Ele não tem ligação com a Marielle politicamente, não a conhecia”, afirmou o advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos. Já Chiquinho enviou uma nota por meio de assessoria de imprensa, dizendo que não há “qualquer motivação que possa lhe vincular ao caso e nega qualquer envolvimento com os personagens citados”.

ASSASSINATO COMPLETOU SEIS ANOS EM 2024

Em 14 de março de 2018, Marielle e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados na região central do Rio. Eles voltavam de um evento em que a vereadora palestrou quando um Cobalt prata emboscou o carro em que estavam e 14 tiros foram disparados. Nada foi roubado.

Suspeitos de executar o crime foram presos em 2019. Os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz confessaram a participação em delações premiadas à PF. Ronnie teria sido o autor dos disparos, enquanto Élcio, o motorista do carro usado naquele dia.

A investigação do caso já foi comandada por cinco delegados diferentes e três grupos de promotores. O Ministério da Justiça e Segurança Pública escalou uma equipe para investigar o caso no início do governo Lula (PT).

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