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Política & Poder

Integrantes da transição de Lula querem Randolfe no Ministério das Comunicações

A escolha pelo nome do parlamentar passou a ganhar força entre membros do corpo técnico, que temem que um nome conservador fature a pasta

FolhaPress

18/12/2022 9h47

Atualizada 19/12/2022 5h05

Foto: Divulgação

Mônica Bergamo
São Paulo-SP

Integrantes do grupo de trabalho que se dedicou ao tema das comunicações no gabinete de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendem que o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) seja nomeado ministro. A escolha pelo nome do parlamentar passou a ganhar força na última terça-feira (13) entre membros do corpo técnico, que temem que um nome conservador fature o Ministério das Comunicações. O histórico de ex-ocupantes da pasta em gestões petistas, afirmam, confirmaria essa possibilidade.

Embora não tenham se dedicado à sugestão de nomes para a pasta, membros do grupo de trabalho concluíram que Randolfe tem a estatura necessária para as tarefas que esperam que sejam cumpridas pelo futuro ministro.

Além de sua atuação enquanto parlamentar do campo progressista, pesa a favor de Randolfe o fato de ele ter participado ativamente das discussões sobre o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados. O senador ainda teria profundo conhecimento de como funcionam as plataformas digitais, característica desejável para o enfrentamento do debate espinhoso acerca de sua regulação.

Mais do que isso, Randolfe estaria apto a encampar políticas de combate à desinformação e à extrema direita no ambiente digital, defendem os técnicos. Nomes como o do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e do prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), que coordenou a comunicação da campanha de Lula, são ventilados como possíveis titulares do Ministério das Comunicações. Há dúvidas, no entanto, se o presidente eleito abrigará mais nomes de seu partido na Esplanada dos Ministérios.

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