Um dos mais esperados depoentes da CPI da Pandemia, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) comparece à sessão desta quinta-feira (12) para elucidar a negociação de compra da vacina Covaxin, dentre outros temas. Tensos, os senadores e o líder do governo já promoveram bate-boca logo no início da oitiva.
Ricardo Barros começou tomando cerca de 20 minutos da sessão para relembrar sua trajetória, chegando a se emocionar e embargar a voz no fim da apresentação. Ainda dentro deste tempo, o líder do governo negou ter negociado a compra da Covaxin e defendeu o presidente Jair Bolsonaro.
Em seguida, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) iniciou as perguntas. Logo no primeiro questionamento, Ricardo Barros atacou a CPI alegando que os senadores reagem de forma distinta a depender a da resposta.
Os governistas Marcos Rogério (MDB-RO) e Fernando Bezerra (MDB-PE) e o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) defenderam Ricardo Barros. Omar Aziz (PSD-AM), por sua vez, alertou o depoente para que não tente conduzir a sessão e nem dê opiniões sobre os trabalhos da comissão.
“Por favor, vossa excelência responda as perguntas. Os seus comentários sobre a comissão parlamentar de inquérito, o senhor fala da porta para fora. No meu estado, o caboclo é sábio, muito sábio, e aquele cabra que morre pela boca é chamado de tucunaré. Devagar com o andor, porque o santo é de barro. Não dê uma de tucunaré aqui, deputado, por favor. Com todo o respeito que nós estamos tendo pelo senhor, o senhor respeite esta comissão.”
Depois, o presidente chegou a suspender a sessão temporariamente. Acompanhe ao vivo: