O presidente nacional do DEM, ACM Neto, afirmou nesta quinta-feira (4) que a eleição no Senado, e não na Câmara, era a prioridade do partido durante a definição das Mesas Diretoras do Congresso. Neste sentido, segundo o ex-prefeito de Salvador, o partido conseguiu um “grande feito” com a vitória do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e deve comemorar, em vez de “buscar culpados” em relação à adesão de parte da bancada ao recém-eleito presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Em entrevista ao Estadão, Neto também negou que o partido tenha negociado a indicação de cargos no governo federal para apoiar o aliado do presidente Jair Bolsonaro – Lira venceu com o apoio de parte da bancada do DEM, que rachou entre ele e o candidato oficial do bloco, deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
Segundo ele, o fato de o partido ter dado votos ao então candidato do governo não significa que o DEM passará a ser base de Bolsonaro. “Nossa posição é e será de independência. Isso sempre foi reforçado por mim depois da eleição do presidente Bolsonaro. Mas ser independente não é ser oposição”, disse ACM Neto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Estadão Conteúdo