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Política & Poder

General da reserva é suspeito de ter idealizado 8/1

Após cumprimento do mandado de busca e apreensão, Ridauto prestou depoimento na PF. Ele teve o celular, arma e passaporte apreendidos

Camila Bairros

29/09/2023 13h07

Foto: Reprodução

Alvo da 18ª fase da Operação Lesa Pátria, o general Ridauto Lúcio Fernandes é acusado de participação nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, quando vândalos invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Na manhã desta sexta-feira (29), policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão contra o militar.

Ridauto é ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde. Ele foi nomeado em julho de 2021, durante a gestão de Pazuello, e ficou até o final do governo de Bolsonaro.

Após cumprimento do mandado de busca e apreensão, Ridauto prestou depoimento na PF. Ele teve o celular, arma e passaporte apreendidos.

O STF considera o general da reserva como executor e possivelmente idealizados dos atos golpistas, e por isso, também determinou o bloqueio de ativos e valores do investigado.

A Operação Lesa Pátria é permanente, e busca investigar os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. A estimativa é de que a invasão dos terroristas tenha causado danos ao patrimônio público de cerca de R$ 40 milhões.

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