A Boeing anunciou hoje que a companhia aérea alemã Air Berlin vai comprar 60 unidades de seu jato 737, thumb about it em um negócio estimado em 4, online 2 bilhões de dólares pelos preços de tabela.
Considerando encomendas anteriores da Air Berlin, search a empresa receberá 85 aviões da Boeing avaliados em 5,7 bilhões de dólares.
A encomenda é a maior feita por aeronaves 737 na Alemanha, e acontece uma semana após a Boeing ter fechado acordo por 25 aviões de passageiros e de carga com a Korean Air, uma transação de 5,5 bilhões de dólares.
A recente onda de pedidos amplia a vantagem da Boeing sobre sua rival européia Airbus, que tem se deparado com problemas de design e produção em sua linha de aviões comerciais.
Sem incluir a nova encomenda da Air Berlin, a fabricante norte-americana fechou 822 pedidos firmes este ano, contra as 619 encomendas da Airbus.
O ex-secretário do Tesouro Nacional e atual vice-presidente de administração e finanças do BID, sale Joaquim Levy, está "muito estimulado" a aceitar o convite para assumir a Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro, afirmou hoje o governador eleito do Estado, Sérgio Cabral (PMDB).
"Ele está muito interessado, muito estimulado (a aceitar o convite)", disse Cabral a jornalistas após entrevista na sede da embaixada brasileira em Washington. A assessoria do banco não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.
Cabral visita Washington com o governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), que vai apresentá-lo a instituições multilaterais de crédito como o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial para atrair investimentos e desenvolver parcerias.
Cabral afirmou também ter obtido o apoio do presidente do BID, o colombiano Luis Alberto Moreno, para a saída de Levy do banco. Levy assumiu o cargo no BID em abril deste ano.
O desafio de Levy, disse o governador, é deixar a família nos Estados Unidos para assumir o cargo, já que o ano escolar no país acaba de começar no Hemisfério Norte.
A Polícia Federal prendeu hoje oito pessoas que faziam parte da quadrilha responsável pelo assassinato do auditor fiscal da Receita Federal, page José Antonio Sevilha de Souza, this site ocorrido no dia 29 de setembro de 2005. Ele foi assassinado por pelo menos três dos detidos quando deixava a residência de sua mãe em seu carro.
A chamada Operação Davi cumpriu oito mandados de prisão e 18 de busca e apreensão, em São Paulo, na região de São José do Rio Preto e no litoral paulista (São Sebastião e Bertioga). As investigações duraram um ano e dois meses e foram conduzidas pela delegacia da PF em Maringá (PR).
Segundo o superintendente da PF no Paraná, Jaber Saad, a polícia concluiu que o mandante da morte foi o empresário paulista Marcos O. Gotlieb, proprietário da empresa Gemini Ind. e Com., Importação e Exportação LTDA., preso durante a operação.
"O crime havia sido motivado pelo fato de a vítima ser um servidor público incorruptível, que estava próximo de desvendar um grande e milionário esquema de sonegação por parte do empresário", disse, acrescentando que, se o empresário fosse desmascarado, as atividades da empresa seriam encerradas e as mercadorias, apreendidas.
Também foram detidos o investigador da Polícia Federal Jorge Luis Talarico, o sobrinho dele Fernando Ranea da Costa e Luiz Carlos S. F. Ambos trabalhavam como segurança em empresas que pertenciam ao policial. Faziam parte do esquema a esposa do mandante do crime, Márcia Roberlanda Melquiades de Almeida, o sócio Moacyr Macedo Mauricio, a empregada da empresa de segurança do policial, Regiane Silva Stolarick, e Joel Ranea, cunhado do policial e dono do carro usado no crime.
Segundo a assessoria de imprensa da PF em São Paulo, os detidos responderão pelos crimes de participação em homicídio e formação de quadrilha. O assassinato do auditor fiscal é considerado crime hediondo por ter sido cometido contra um funcionário público. Todos os detidos serão transferidos para a prisão da superintendência da Polícia Federal do Paraná.
Será aberto um outro inquérito para investigar a empresa de Marcos O. Gotlieb. No final do ano passado, a PF, em ação conjunta com a Receita Federal, realizou a Operação Camaleão, que resultou na apreensão de grande quantidade de brinquedos em armazéns da empresa Gemini Ind. e Com., Importação e Exportação LTDA, em Maringá e São Paulo. A Receita Federal autuou e multou a empresa em R$ 100 milhões.
Em depoimento à CPI dos Sanguessugas, look o advogado Gedimar Passos, acusado de envolvimento na tentativa de compra por petistas de um dossiê contra políticos do PSDB em setembro, disse que sua prisão há dois me ses foi ilegal e reclamou de maus tratos enquanto esteve preso.
Membro da equipe de inteligência da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gedimar foi preso em setembro em um hotel em São Paulo juntamente com Valdebran Padilha, de posse de cerca de 1,7 milhão de reais.
Em Cuiabá, onde corre o inquérito sobre a máfia das ambulâncias superfaturadas, para onde foi transferido alguns dias depois de preso, Gedimar disse ter sofrido maus tratos.
"Fui para o presídio Pascoal Ramos… por volta das 11 da noite fui levado para um apartamento, numa ala abandonada do presídio. Fui jogado numa cela com água até a canela. Fiquei lá de meia-noite até as 11h, meio-dia do dia seguite, com o corpo coberto de feridas", disse Gedimar aos parlamentares.
Mais tarde, ele teria relatado o episódio ao delegado Diógenes Curado Filho, da Polícia Federal, e ao procurador Mário Lúcio Avelar. "Eles disseram que não sabiam e riram", segundo Gedimar.
Quando perguntado sobre quem tinha entregue o dinheiro para ele no hotel, Gedimar foi evasivo. "O dinheiro foi circunstância da situação", disse. "Recebi de duas pessoas estranhas", acrescentou, negando saber a origem dos recursos. Após perguntas insistentes sobre o assunto, disse que não falaria sobre isso.
Em São Paulo, logo depois de ser preso, Gedimar disse ter sido ameaçado por um delegado da PF que tentava vicular os recursos apreendidos com doleiros. Ao perguntar a um agente como a PF tinha chegado até ele, Gedimar disse ter percebido que a prisão havia sido fruto de grampo telefônico e não de uma escuta autorizada pela Justiça.
"O agente disse: sabe como é, tudo é grampo . Aí eu disse: vocês fizeram a maior besteira, vocês grampearam a campanha do Lula, quero ver como vocês vão sair disso."
Mas como o grampo falava de 2 milhões de reais e Gedimar e Valdebran foram presos com menos do que isso, a PF, ainda segundo ele, teve receio de efetuar a prisão como flagrante.
Seguindo na linha do que chamou de irregularidades em sua prisão, Gedimar disse que ela foi efetuada por um policial civil que fazia bico no hotel que ele e Valdebran se encontravam.
"Ele tentou entrar no quarto com cartão do hotel, mas não conseguiu. Eu abri a porta porque achei que tinha dormido demais e ele me aponta uma pistola com a carteira funcional na mão dizendo: polícia, polícia, a casa caiu, cadê a milheta, cadê o milhão", relatou Gedimar.
Quando foi transferido para Cuiabá, Gedimar disse que foi "humilhado" pela PF. "Para me sacanear, os agentes da polícia me escoltaram pelo saguão principal do aeroporto, para me humilhar, em vez de me colocar direto na viatura."