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Política & Poder

Entenda por que Chitãozinho e Zezé encontraram Bolsonaro sem Xororó e Luciano

Internautas elogiaram a ausência de Xororó, e relembraram das vezes em que Júnior Lima, seu filho, se pronunciou contra Bolsonaro

FolhaPress

18/10/2022 14h25

Foto: Sérgio Lima/ AFP

Com o 2º turno das eleições se aproximando, cantores sertanejos vêm demonstrando seus posicionamentos políticos, o que tem deixado algumas duplas divididas. Na tarde desta segunda-feira (17), Chitãozinho e Zezé Di Camargo estiveram, ao lado de outros sertanejos, no Palácio da Alvorada, em Brasília, e declararam apoio a Jair Bolsonaro (PL).

Mesmo com a presença de Leonardo, os “Amigos” estavam desfalcados. Xororó e Luciano estavam ausentes do encontro com o político, que disputa o 2º turno no próximo dia 30 com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a falta dos cantores logo virou assunto nas redes sociais.

Internautas elogiaram a ausência de Xororó, e relembraram das vezes em que Júnior Lima, seu filho, se pronunciou contra Bolsonaro -em 2018 e agora, em 2022- e de quando ele declarou voto em Lula, no 1º turno. Em uma entrevista concedida à Folha de S.Paulo, em janeiro, Chitãozinho e Xororó haviam decidido não tomar lado publicamente em relação à política.

Quanto à Luciano, a assessoria do artista afirmou ao F5 que seu voto é secreto e ele não prefere se pronunciar sobre o assunto. No encontro, seu irmão, Zezé Di Camargo, lembrou que já demonstrou apoio ao ex-presidente Lula, mas diz que “hoje chegamos à conclusão, tivemos a certeza de que o melhor para o Brasil hoje é exatamente, para presidente, Jair Messias Bolsonaro”.

Em eleições passadas, Zezé Di Camargo já se encontrou com Fernando Collor, foi à posse de Fernando Henrique Cardoso e, em 2002, subiu no palanque de Lula e cedeu a música “Meu País” como jingle da candidatura do petista há vinte anos.

O encontro contou com 18 nomes da música sertaneja, como Gusttavo Lima, Marrone, Leonardo, Chitãozinho, Zezé Di Camargo, Fernando (da dupla com Sorocaba), Sula Miranda, entre outros. Os artistas evocaram família, religião e aversão ao socialismo ao anunciar apoio à reeleição do chefe do Executivo.

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