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Política & Poder

Em campanha, Barroso defende urna eletrônica: voto impresso é ‘discurso político’

“Nos Estados Unidos, havia voto impresso e boa parte dos que defendem o voto impresso no Brasil disseram que houve fraude nas eleições”

Redação Jornal de Brasília

14/05/2021 19h34

O ministro Roberto Barroso, durante sessão de julgamento sobre limite para compartilhamento de dados fiscais

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira, 14, que o voto impresso seria “um discurso político” e defendeu o uso das urnas eletrônicas, que, segundo ele, têm se mostrado seguras.

“Esse é um discurso político. Nos Estados Unidos, havia voto impresso e boa parte dos que defendem o voto impresso no Brasil disseram que houve fraude nas eleições dos Estados Unidos. Então, ficaríamos no mesmo lugar”, disse Barroso em cerimônia que celebrou os 25 anos da urna eletrônica no País.

No evento, também foi apresentada uma campanha para demonstrar a segurança e transparência do sistema eleitoral brasileiro. Segundo o ministro, a ação teria sido idealizada em 2020, portanto, não seria resposta a ninguém e não buscaria polemizar. “É apenas de transparência, para conhecimento pleno e informação fidedigna sobre a lisura do processo eleitoral”, afirmou.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decretou ontem, 13, a instauração da Comissão Especial do voto impresso. O colegiado analisará o mérito da pauta, que é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Estadão Conteúdo

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