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Política & Poder

Eduardo e Michelle incentivavam Bolsonaro a dar o golpe, diz Mauro Cid

Mauro Cid deixou a prisão no dia 9 de setembro, depois que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, homologou o acordo de delação premiada

Camila Bairros

10/11/2023 7h24

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, disse em delação premiada mais detalhes sobre a possível tentativa de golpe praticada pelo ex-presidente.

De acordo com o jornalista Aguirre Talento, Cid finalmente citou nomes de personagens envolvidos, locais e circunstâncias das reuniões realizadas para debater sobre o assunto. Em sua fala, o tenente-coronel disse que a ex-primeira dama Michelle e o filho Eduardo, que é deputado federal, faziam parte de um grupo de conselheiros radicais que incitava Bolsonaro a dar um golpe de Estado e não aceitar a derrota nas eleições de 2022.

Cid disse ainda que Bolsonaro se recusava a desmobilizar os manifestantes golpistas acampados nos quartéis do Exército pois acreditava que seria encontrado indício de fraude nas urnas – o que resultaria na anulação do resultado da eleição -, e que o golpe só não foi para frente porque não houve uma concordância dos comandantes militares.

Depois de ser preso em maio, Mauro Cid deixou a prisão no dia 9 de setembro, depois que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, homologou o acordo de delação premiada.

 

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