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Política & Poder

Eduardo Bolsonaro: ‘diplomacia sem armas é como música sem instrumentos’

Ele diz que o discurso do desarmamento que fazem tem como pano de fundo “interesses sombrios de quem não tem projeto para a nação, mas só para si mesmo”

Aline Rocha

14/08/2019 13h46

DF – CCJ-DISCUSSÃO-REFORMA-PREVIDÊNCIA – GERAL – O Deputado Eduardo Bolsonaro durante discussão sobre o projeto de Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), na Câmara dos Deputados em Brasília (DF), nesta terça-feira (23). 23/04/2019 – Foto: FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Prestes a ser indicado formalmente para assumir a embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu nesta quarta-feira, 14, a sinergia entre diplomacia e defesa nacional ao discursar na abertura do Seminário “Desafios à Defesa Nacional e o papel das Forças Armadas”, realizado na Câmara. “O próprio Frederico II, conhecido como O Grande, disse certa vez que ‘diplomacia sem armas é como música sem instrumentos'”, afirmou.

Eduardo afirmou ainda que um país pacífico não é aquele que não tem armas e que o discurso do desarmamento que alguns fazem tem como pano de fundo “interesses sombrios de quem não tem projeto para a nação, mas só para si mesmo”.

“Diplomacia e Defesa são faces da mesma moeda. Instrumentos de exercício da soberania nacional e da garantia da autonomia em nosso relacionamento externo”, disse ele a uma plateia composta majoritariamente por deputados e militares.

Eduardo Bolsonaro afirmou ainda que os dois setores querem caminhar juntos em “um projeto de Brasil acima de tudo e de uma pátria soberana e forte”. “Tanto para o diplomata quanto para o soldado, o cenário com que se defrontam é imprevisível e instável. As ameaças são difusas e invisíveis”, disse.

O deputado não quis comentar as declarações à imprensa após o evento.

‘Dentro dos parâmetros’

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, afirmou que o debate sobre o tema traz “a importância e relevância do papel que as Forças Armadas”, no Brasil, país com grandes dimensões e riquezas naturais. “É hora de discutir a situação atual das Forças Armadas, seu orçamento, seu poder dissuasório”, disse.

Sobre a indicação de Eduardo para a embaixada brasileira nos Estados Unidos, Azevedo afirmou que ela está “dentro dos parâmetros”. “É uma deferência do presidente da República indicar”, disse.

 

Estadão Conteúdo

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