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Política & Poder

Dono da Precisa se recusa a responder maioria das perguntas

No início do depoimento, Maximiano e seu advogado informaram aos senadores que responderão apenas perguntas cujas respostas não sejam capazes de incriminá-lo

Willian Matos

19/08/2021 11h54

Foto: Agência Senado

O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, é o depoente desta quinta-feira (19) na CPI da Pandemia. Maximiano está munido de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe permite ficar em silêncio diante de perguntas incriminatórias e tem usado o direito.

No início do depoimento, Maximiano e seu advogado informaram aos senadores que responderão apenas perguntas cujas respostas não sejam capazes de incriminá-lo. O empresário chegou a confirmar que conhece o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo, apontado como mentor do negócio supostamente fraudulento entre a Precisa e o Ministério da Saúde.

Já em outras questões, o dono da Precisa informa que se manterá em silêncio. Maximiano não disse, por exemplo, desde quando sua empresa tem contratos com o Ministério da Saúde. Também não explicou porque a Global, maior acionista da Precisa, recebeu mais de R$ 20 milhões do Ministério para a venda de remédios e não entregou os medicamentos.

O silêncio em boa parte das perguntas irritou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O parlamentar entende que Maximiano não pode ficar calado em todas as perguntas e pediu ao advogado que oriente quanto à decisão do STF.

Maximiano é mais um membro envolvido para que a CPI apure o contrato de compra da vacina Covaxin. Após apuração da CPI, o acordo foi quebrado pelo Ministério da Saúde.

A sessão segue. Assista:

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